Após o GP da França, as equipes oficiais da Honda, Yamaha e Aprilia empacotaram suas coisas e foram direto para o circuito de Mugello, na Itália, para uma sessão de testes particulares.
No lado da Honda, Joan Mir e Luca Marini, estiveram presentes, bem como Takaaki Nakagami e Johann Zarco. Na Yamaha, participaram Fabio Quartararo, Alex Rins e o piloto de testes, Cal Crutchlow. Na Aprilia, apenas o piloto de testes, Lorenzo Savadori pode participar.
Na terça-feira (14) rodaram apenas os pilotos da Yamaha e Savadori, que teve uma queda inofensiva na zona de Scarperia (curva 10). Na quarta-feira (15) o pelotão da Honda também esteve na pista. Infelizmente os tempos anotados não foram divulgados.
Ambos os fabricantes japoneses equiparam as motos com versões de asas maiores e pacotes aerodinâmicos adaptados. Especialmente Marini estava muito esperançoso com as novidades trazidas pela HRC para Mugello que, se aprovadas, irão para a próxima etapa na Catalunha.
Em 2024, com a mudança nas regras das concessões, Honda e Yamaha estão habilitadas a testar livremente. A Aprilia ainda pode, mas com certas limitações. Os pilotos titulares, Aleix Espargaró e Maverick Viñales, por exemplo, não podem participar dessas sessões particulares.
Os japoneses precisam urgentemente de recuperar terreno devido ao seu recente desempenho bastante abaixo do esperado. Especialmente a Honda, que tem lutado até para marcar pontos, ou seja, o 15ª lugar. Nakagami falou sobre a moto após o GP da França.
“É uma situação muito difícil. É difícil forçar“, disse o piloto japonês da equipe satélite LCR Racing. “A moto não pode ser movimentada de forma natural. Isso torna tudo muito difícil.” Nakagami cruzou a linha de chegada na 14ª posição a 30.026 segundos do vencedor Jorge Martin.
Seu companheiro de equipe Johann Zarco partilha das mesmas opiniões: “O sucesso atual envolve chegar à bandeira quadriculada e aproveitar as oportunidades que surgem das batidas e problemas técnicos de outros pilotos”, disse laconicamente.
Os devastadores resultados provisórios da Honda Racing Corporation falam por si: o maior fabricante de motocicletas do mundo está atualmente no último lugar na classificação de construtores, com escassos 17 pontos no campeonato mundial.