A Federação Internacional de Motociclismo (FIM), juntamente com a associação das equipes de corrida (IRTA) e a Dorna Sports anunciaram hoje (26) o cancelamento do GP do Cazaquistão, previsto para 9 de julho.
De acordo com o comunicado publicado, “os trabalhos de homologação em andamento no circuito, aliados aos atuais desafios operacionais globais”, foram os motivos para o cancelamento da corrida no novo circuito de Sokol, 76 km a noroeste de Almaty, a principal cidade do país.
Eles ainda confirmaram que não haverá nenhuma etapa substituta em 2023. O calendário, portanto, que seria o mais longo da história, passa a ter novamente “apenas” 20 etapas. A entrada do Cazaquistão, entretanto, segue esperada em 2024.
Faz tempo que o Cazaquistão está preparando essa entrada na MotoGP, aparentemente a passos curtos. Em 2016, quando ainda estava na Yamaha, Jorge Lorenzo visitou as obras. “estou realmente ansioso para testar a pista pilotando uma motocicleta“, disse na época, o já aposentado espanhol.
A etapa no Cazaquistão não é a única ameaçada. O GP da Índia, previsto para acontecer em 24 de setembro também ainda depende de homologação no circuito de Buddh, já que o autódromo, inaugurado para a F1 em 2011, mudou de proprietário recentemente.
Embora tente se expandir, o calendário da MotoGP tem sofrido com cancelamentos nos últimos anos. Em 2017, uma nova pista no País de Gales, que seria sede do GP do Reino Unido foi abandonada. Em 2022, o KymiRing, que marcaria a volta da Finlândia à categoria Rainha também foi descartado.