Com o coronavírus começando a dar os seus primeiros sinais de desaceleração na Europa, a MotoGP estuda a viabilidade de realizar corridas sem público, apenas com os funcionários indispensáveis.
De acordo com a imprensa italiana, a Dorna, entidade que promove e regulamenta a MotoGP teria entrado em contato com as equipes pedindo que elaborassem uma lista pequena de quantos funcionários seriam absolutamente indispensáveis para realizar uma corrida.
Essa corrida seria realizada sem público, sem convidados e sem patrocinadores, apenas com os pilotos, os respectivos mecânicos e uma equipe de TV para garantir as imagens. Em um evento normal, cerca de 2.000 pessoas circulam e trabalham no paddock de cada circuito, algo impossível nesse momento.
Os funcionários considerados “não essenciais” seriam jornalistas, membros de relações públicas e até alguns membros de gerência, que poderiam intervir à distância, através de teleconferências, por exemplo. O objetivo seria fazer um bom show para a TV, onde está a principal audiência do campeonato.
Nas últimas semanas tem se falado em muitos formatos diferentes para dar início à temporada. Cogitou-se a possibilidade de correr com apenas um piloto por equipe, duas etapas por país e até uma rodada conjunta com o Mundial de Superbike. Esse, no entanto, é o primeiro ensaio sério sobre um retorno.
Mas antes de tudo, um eventual retorno da MotoGP só será possível com o aval das autoridades governamentais de cada país. Espanha, Itália e França descartam qualquer evento nesse momento. Além, claro, da autorização especial de voos e da realização de testes rápidos nos eleitos para participar da etapa.