Sem muitas opções concretas para substituir Marc Márquez em 2024, a Honda pode se ver obrigada a contratar o piloto que o espanhol está tomando o lugar na Gresini, Fabio di Giannantonio, que tem feito boas apresentações nas últimas corridas.
Desde que Márquez anunciou a sua saída após 11 anos, a Honda Racing Corporation (HRC) corre contra o tempo para achar um piloto substituto porque, a essa altura do ano, os melhores já tem um lugar assegurado para a próxima temporada.
Atualmente a marca da asa só tem três pilotos sob contrato: Joan Mir, Takaaki Nakagami e Johann Zarco, que vai correr na LCR em 2024 e o chefe Lucio Cecchinello já disse que isso é inegociável. Iker Lecuona, do WorldSBK, aparentemente não foi considerado.
Desde o GP do Japão, a cúpula japonesa conversou com vários pilotos: de Maverick Viñales a Miguel Oliveira, passando por Pedro Acosta. Todos, entretanto, já tem contratos firmados para 2024 e uma rescisão não é tão simples quanto parece.
De acordo com os alemães do Speedweek, a Honda está oferecendo um contrato de um ano, razão pela qual as negociações com Miguel Oliveira (que queria três anos de contrato) emperraram. O português sabe que a moto não vai ficar competitiva do dia para a noite e quer suas garantias.
É aí que Fabio Di Giannantonio ganha força. Sem lugar na MotoGP para o próximo ano, o italiano de 25 anos certamente não vai recusar o contrato da Honda. O seu empresário, o ex-jogador de futebol Tiago Tavano está na Tailândia para aprofundar as discussões com a HRC.
Di Giannantonio estreou na MotoGP no ano passado e conquistou a pole position para o GP da Itália. Fora isso, o italiano normalmente foi ofuscado pelos companheiros de equipe, Enea Bastianini e Alex Márquez. Nas últimas etapas, contudo, melhorou muito e conseguiu o primeiro pódio, na Austrália.