Os organizadores da MotoGP anunciaram que estão congelando o desenvolvimento dos motores e da aerodinâmica das motos a partir de quarta-feira (25) até a temporada começar. A medida visa impedir a desigualdade de condições entre as marcas japonesas e europeias, que estão paradas devido ao coronavírus.
Desde que a pandemia do COVID-19 eclodiu na Europa, marcas que participam da MotoGP, como Ducati, KTM, Aprilia e estão com as portas fechadas e desenvolvimento mínimo, para evitar o contágio de seus funcionários.
Por outro lado, Honda, Yamaha e Suzuki tem suas sedes no Japão, onde o contágio da doença está muito mais controlado e estariam inclusive realizando testes o que gerou, de acordo com o motorsport.com, reclamações das marcas europeias.
Danny Aldridge, diretor técnico do campeonato, já teria avisado as equipes de que na primeira corrida elas terão que usar os motores apresentados após os últimos testes pré-temporada, ainda em fevereiro. Além disso, o dirigente também pediu a todas as fábricas que enviassem uma cópia definitiva das carenagens que usarão nesta temporada até a quarta-feira.
A grande incógnita é quando a temporada irá começar. A próxima corrida está marcada para Jerez, na Espanha em 3 de maio, uma data cada vez mais improvável de acontecer. As etapas seguintes são na França (Le Mans) e Itália (Mugello), justamente os países que mais estão lutando contra coronavírus nesse momento.
Na opinião de alguns chefes de equipes, como Gigi Dall’igna, da Ducati, a temporada só terá início, talvez, na metade do ano, quando espera-se que o ritmo de contágios deva diminuir (na Europa). A estreia da MotoGP em 2020 pode acontecer no novo Grande Prêmio da Finlândia em 12 de julho.