O chefe da equipe Yamaha de MotoGP Massimo Meregalli acredita que eles farão uma segunda metade de temporada muito mais forte do que a primeira. Sem chances de título, o dirigente garante que eles vão partir para o ataque nas próximas corridas.
Em entrevista ao site oficial da MotoGP, Meregalli fez um balanço da primeira metade da temporada, que se encerrou na Alemanha, com sentimentos mistos para a Yamaha. Os pilotos acumulam um atraso de 100 e 105 pontos, respectivamente sobre o líder do campeonato, Marc Márquez.
“Depois de oito corridas, tivemos quatro pódios, incluindo uma vitória. Não é bem isso que esperávamos“, disse Meregalli. “Mas eu acho que a má sorte foi muito agressiva para nós também. Tivemos seis DNFs – e apenas dois deles foram por erros dos pilotos“.
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Surpreendentemente, esses erros partiram do multicampeão Valentino Rossi, que caiu sozinho no GP da Itália em Mugello e depois novamente no GP da Holanda, levando junto o japonês Takaaki Nakagami. O italiano também foi abalroado por Jorge Lorenzo na Catalunha. Mas Meregalli afirma compreender a situação.
“Vale teve um começo bem forte de temporada, com dois segundos lugares na Argentina e Austin” relembra. “Mais recentemente, ele zerou em três corridas, o que pesa bastante. Duas vezes por causa de erros, porque foi forçado a correr mais riscos porque estava na parte de trás do grid”, explica.
Já Maverick Viñales viveu uma situação oposta, com um começo de temporada difícil, mas acertando o passo no final. “Sua performance um pouco difícil no início, mas a partir de Jerez ele melhorou bastante, com três pódios. Sua vitória em Assen foi nossa primeira desde Phillip Island em outubro do ano passado“.
Com suas chances de título praticamente nulas, Meregalli disse que a Yamaha pretende ser muito mais agressiva na segunda metade da temporada: “O objetivo é mostrar uma segunda metade mais forte. Não temos nada a perder de certo modo, acho que será um ataque: atacaremos todas as corridas desde o FP1 até a corrida“, garante. A MotoGP volta em 4 de agosto com o GP da República Checa.