O chefe da equipe Suzuki, Davide Brivio garante que o projeto de formar um time satélite na MotoGP não foi abandonado e continua sendo discutido dentro da marca japonesa. O dirigente, no entanto, acha difícil que a ideia se concretize antes de 2021.
Brivio, que desde 2015 vem liderando a fase mais recente da Suzuki na MotoGP disse que a marca de Hamamatsu não tem os mesmos recursos financeiros de suas conterrâneas japonesas como Honda e Yamaha.
“Esta é uma discussão contínua para nós dentro da empresa“, disse o gerente italiano ao Motorsport.com. “Como equipe, gostaríamos de ter uma equipe satélite para obter mais informações e desenvolver a moto mais rapidamente. Mas para a empresa é um grande esforço, porque não temos tantos recursos disponíveis e nem tantos funcionários quanto nossos oponentes“.
Além dos menores recursos financeiros, existe também o problema de espaço. A Dorna já avisou que 22 motos no grid de largada é o ideal, número que será atingido esse ano com a chegada da equipe SIC Petronas Team, satélite da Yamaha.
“No entanto, continuamos a argumentar e esperamos poder fazer algo em 2020, mesmo que as equipes já pareçam estar ocupadas, por isso pode ser difícil“, continuou Brivio. “Mas isso é algo que está em nossas cabeças, é uma meta para a Suzuki, mas a decisão ainda precisa ser tomada“.
A inclusão de uma equipe satélite é de grande valia para as montadoras, que dobram o número de pessoas trabalhando e desenvolvendo a moto, além de fortalecer sua publicidade. Para 2019, Honda, Yamaha e KTM terão quatro motos cada, enquanto a Ducati, seis. Suzuki e Aprilia terão apenas duas.