A Comissão dos Grandes Prêmios se reuniu no GP da Holanda para discutir, mais uma vez, modificações no regulamento dos apêndices aerodinâmicos. As carenagens “aladas” e suas polêmicas asas devem ficar ainda mais contidas em 2019.
Inauguradas pela Ducati em 2016, as asas foram a melhor solução encontrada para diminuir o wheelie das motos em linha reta, enquanto a estabilidade em curvas fica melhorada. Pontudas e afiadas, elas foram consideradas perigosas pela Comissão dos Grandes Prêmios, que as baniu para o ano seguinte.
A solução das equipes foi utilizar uma brecha no regulamento incorporando-as nas carenagens. Os dirigentes deram o troco habilitando os times a homologar apenas uma carenagem no início da temporada e outra no decorrer do ano.
Para lidar com essas limitações, os engenheiros criaram carenagens “modulares”, ou seja, com partes removíveis, para que a aerodinâmica possa ser modificada, dependendo dos requisitos de cada pista. O regulamento atual afirma que as partes não podem ser adicionadas à carenagem, mas nada proíbe que peças sejam removidas.
Para 2019, no entanto, a Comissão dos Grandes Prêmios pretende impedir adição de peças, como também não permitir a remoção ou troca peças. Limitações adicionais devem entrar em vigor com relação ao tamanho dos apêndices.
Outros aspectos do regulamento técnico também foram discutidos. A centralina padronizada, por exemplo, deve ter o número de canais que pode utilizar para receber informações dos vários componentes (como os eixos inerciais, por exemplo) limitado.