Os organizadores da MotoGP anunciaram, essa semana, o calendário provisório de 2022 que pode ter, pela primeira vez na história, 21 etapas, se a pandemia permitir.
Como os novos contratos das equipes contêm um máximo de 22 etapas em vez de 20, o calendário pode ser expandido mais uma vez. As principais novidades são o GP da Indonésia (no Circuito da Rua Mandalika) e o GP da Finlândia, cujo autódromo Kymi Ring já está pronto.
Como nos últimos anos, a temporada 2022 deve começar no Catar em 6 de março. De lá, eles vão para a Indonésia, onde a segunda etapa está prevista para 13 ou 20 de março. Em seguida, eles vem para o continente americano, para os GPs dos EUA e da Argentina, que recentemente renovou seu contrato por mais três anos.
A “turnê” europeia do campeonato começa com o GP de Portugal previsto para 24 de abril. Daí em diante, a sequência segue a mesma dos últimos anos, apenas com a inclusão do GP da Finlândia, que foi posicionado em 10 de julho, entre as etapas da Holanda e da Grã-Bretanha.
A expectativa é de que a parte asiática volte a ser realizada com o GP do Japão em 2 de outubro. De lá, eles pretendem ir para a Tailândia, Austrália e Malásia, antes de voltar à Europa para a etapa derradeira em Valência, na Espanha. Tudo isso, no entanto, ainda depende do avanço da pandemia ainda em curso.
Na Ásia, a vacinação está extremamente lenta em muitos países, novos lockdowns acontecem o tempo todo e o planejamento de longo prazo é difícil. Só Melbourne está fechada há 246 dias. A Tailândia também mantém regras de entrada rígidas. Quem deseja entrar no país deve ser vacinado duas vezes e apresentar um teste PCR negativo.
Claro que a Dorna Sports, a entidade que coordena e promove o Campeonato Mundial, exige das autoridades um certo alívio para a “bolha da MotoGP”. Esse ano, na Malásia, entretanto, o governo não aliviou, e os testes coletivos de fevereiro, além do próprio GP (que deveria acontecer esse mês) foram cancelados.
Todos esses incidentes atrasam a criação do calendário, que ainda deve ser coordenado com a Fórmula 1, a fim de evitar conflitos de horário por causa das transmissões de TV. Mas, se houver cancelamentos devido à Covid-19, pelo menos 18 etapas parecem estar asseguradas.