A MotoGP estará na Áustria nesse final de semana, para a primeira de duas corridas no circuito Red Bull Ring, um dos mais exigentes para as motos em termos de frenagem, conforme a Brembo explica aqui.
O Red Bull Ring se enquadra na categoria de circuitos altamente exigentes para os freios. Numa escala de 1 a 5 mereceu um índice de dificuldade 5, igualado apenas pela pista de Barcelona, na Catalunha e de Motegi, no Japão.
Em cada volta, os pilotos utilizam os freio sete vezes por cerca de 27 segundos, o que é 17 segundos a mais do que a Fórmula 1. A comparação percentual também é muito diferente: 32% para as motos e 16% para os monopostos.
Nas 28 voltas do Grande Prêmio da Áustria, cada MotoGP utiliza os freios durante mais de 750 segundos, ou seja, pouco mais de 12 minutos e meio. Muito desse tempo é gasto nas curvas 1, 3 e 4, todas com desacelerações de 1,5g e acima de 200 km/h.
Dos sete pontos de frenagem do Red Bull Ring, três são classificados como exigentes para os freios, e os quatro restantes de dificuldade média. O ponto crítico é na curva 4: apesar de as motos não atingirem 300 km/h, elas freiam por 5,4 segundos ininterruptamente.
Isso também se equivale a 259 metros percorridos e a queda mais acentuada de velocidade, de 297 km/h para apenas 83 km/h. O circuito também é conhecido por sua superfície muito ondulada, o que dificulta ainda mais a vida dos pilotos.
Fornecedora oficial de freios à MotoGP há cinco temporadas consecutivas, a Brembo está com pinças novas em 2020, a GP4, com uma ampla gama de opções aos pilotos, inclusive o freio traseiro acionado pelo polegar.
Desenvolvido na década de 1990 para auxiliar o pentacampeão Mike Doohan, o freio de polegar é utilizado por mais de um terço dos pilotos de MotoGP atuais. O Brembo oferece dois tipos principais: a configuração padrão fornece a conexão do cilindro mestre do polegar e do pedal ao cilindro mestre do freio traseiro, em combinação com uma pinça traseira de 2 pistões, por meio de um único circuito.