A imprensa alemã está levantando a hipótese de que a Aprilia possa a vir a correr como equipe totalmente de fábrica depois da temporada 2021. Atualmente, os italianos participam da Categoria Rainha através de uma Joint-Venture com Fausto Gresini.
Gresini é um dos chefes de equipe mais respeitados da MotoGP. Depois de comandar a sua própria equipe com maquinário Honda por mais de 20 anos (chegando a ter Alex Barros como piloto), o italiano aceitou co-liderar o retorno da Aprilia à MotoGP em 2015.
E é nessa estrutura, chamada oficialmente de “Team Gresini Aprilia Racing” que a marca de Noale participa desde então. Entretanto, os resultados têm sido muito aquém do esperado. Aleix Espargaró não somou mais do que 62 pontos em 2017 e apenas 44 em 2018. Esse ano está em 13 º lugar, enquanto que a KTM já ocupa a nona posição.
De acordo com uma reportagem dos alemães do Speedweek, a Aprilia estaria inclinada a mudar completamente a sua direção a partir de 2021. Aparentemente, o CEO do Grupo Piaggio, Roberto Colaninno não era adepto a uma participação em primeira pessoa, mas a chegada de Massimo Rivola como novo diretor da equipe em janeiro pode ter mudado os planos da marca.
Rivola teria garantido à Dorna que a Aprilia continuará competindo na MotoGP após o prazo inicial se encerrar, ou seja, depois de 2021. Entretanto, os organizadores da categoria afirmam que um grid com mais de 22 motos não é possível. “Realmente queremos ter 22 pilotos de MotoGP no futuro“, disse o líder da entidade, Carmelo Ezpeleta.
Há, portanto duas vagas disponíveis, que foram abertas com o fim da equipe Marc VDS no ano passado. Mas, não é segredo para ninguém que essas vagas estariam sendo reservadas para a futura equipe “VR46” de Valentino Rossi, quando parar de correr. Momento que parece ainda bastante distante, em virtude do bom desempenho apresentado pelo piloto italiano na atual temporada.