Não foi apenas Fabio Quartararo que encerrou o GP da Espanha com problemas de síndrome compartimental no braço direito. Aleix Espargaró também sentiu os sintomas e terá que fazer uma operação, assim como outros pilotos.
Espargaró (Aprilia), que completou a prova em sexto lugar, perdeu rendimento nas voltas finais e queixou-se de problemas no antebraço quando voltou aos boxes. “Nas últimas voltas sofri com as axilas do lado direito, não tinha força e perdia eficiência nas frenagens“, admitiu.
Mas ao contrário de Quartararo, o procedimento cirúrgico de Espargaró só poderá ser realizado após o GP da França em 16 de maio. O espanhol, no entanto, espera estar bem para o GP da Itália em Mugello: “Eu acho que é o pior caminho a tomar quando você tem síndrome compartimental. Espero que tudo esteja curado até lá“.
Vários pilotos encerraram o sempre difícil e exigente GP da Espanha queixando-se de problemas físicos. Com 4.423 metros de extensão, 13 curvas e poucas retas para descansar, o circuito de Jerez é particularmente exigente para os braços. A potência cada vez maior das motos também é apontada como fator determinante.
O piloto holandês da Moto2 Bo Bendsneyder foi outro a sentir os sintomas e já fez um procedimento cirúrgico na Clínica Dexeus em Barcelona na quarta-feira (5). Maria Herrera, que fez sua estreia na MotoE em Jerez também foi operada no antebraço direito pelo Dr. Ángel Villamor em Madri.
“Há alguns meses, senti que meu braço direito estava ficando cansado durante o treinamento de motocross. Para mim, isso significou treinar mais. Mas como não melhorou, pedi ao médico que me examinasse, que me disse que na verdade era a síndrome compartimental“, revelou a piloto. Ainda esse ano, Jack Miller e Iker Lecuona foram operados do mesmo problema.