O gerente da Repsol-Honda, Alberto Puig revelou o que causou os danos na placa de titânio no braço fraturado de Marc Márquez e lavaram-no a uma segunda cirurgia.
Puig representou Márquez na entrevista coletiva que abre os trabalhos para o Grande Prêmio de República Checa, no circuito de Brno. O dirigente afirma que a placa quebrou após o piloto de 27 anos tentar abrir uma janela.
“Foi devido a um acidente doméstico, um mau gesto ao tentar abrir uma grande janela” afirmou o espanhol. “Naquele momento, ele sentiu muitas dores e depois descobrimos que a placa havia quebrado“, esclareceu.
Puig não nega que isso começou quando Márquez tentou correr apenas 48 horas após a primeira cirurgia: “Isso foi causado por todo o estresse que ele teve, mas como vocês sabem, fomos a Jerez com a convicção de que isso poderia ser feito. Os médicos concordaram em fazê-lo, nunca nos informaram que a placa poderia quebrar”.
“Se tivéssemos essa informação possivelmente não teríamos ido a Jerez, a Honda não teria o deixado correr”, insistiu. “Mas o positivo é que isso aconteceu em casa e não em Brno, ou na Áustria. Uma nova queda teria consequências muito graves“.
A Honda tem recebido muitas críticas, mas Puig justifica-se: “correr é um esporte perigoso e isso não aconteceu em Jerez, aconteceu em casa. Quando você faz uma cirurgia e estressa a parte lesada, você logicamente a estressa mais do que se não fizesse nada. Mas se você é um atleta, é pago para correr. E foi isso que ele tentou”.
Agora, no entanto, Puig afirma que Márquez não tem uma data certa para voltar às pistas: “A partir de agora, temos que continuar monitorando a evolução da fratura e só o tempo dirá quando está pronta para correr”. A expectativa é de que o espanhol retorne apenas no GP de San Marino, em 13 de setembro.