A MotoGP anunciou hoje (27) que irá adotar, a partir da próxima etapa, o GP da Inglaterra, um sistema controlado de limites de pressão dos pneus. Quem desobedecer será punido.
Nos últimos dois anos, a pressão dos pneus se tornou em um fator primordial no desempenho das motocicletas. Rodar com a pressão mais baixa, às vezes, pode ser uma alternativa para conseguir mais downforce e aquecimento. Só que a durabilidade é reduzida – e as chances de acidentes aumentam.
Um limite ficou combinado entre as equipes, como uma espécie de “acordo de cavalheiros”, mas não foram poucas as denúncias de trapaça nos últimos anos, com os comissários dando de ombros. A partir de Silverstone, a pressão dos pneus serão monitoradas com sensores padrão LDL pela primeira vez.
Portanto, foi acordado entre todos os fabricantes que a pressão para uma proporção mínima das voltas nas Sprint Race e corridas normais deve estar acima de um determinado valor. Essa pressão mínima pode variar dependendo da pista, conforme recomendação da fornecedora, Michelin.
Se um piloto rodar abaixo do nível em muitas voltas, as penalidades serão aplicadas nas duas corridas, embora não com desclassificação. Como o sistema é novo e introduzido durante uma temporada em andamento, a penalidade será tempo extra adicionado depois da corrida, conforme abaixo.
1ª infração: advertência
2ª infração: penalidade de 3 segundos
3ª infração: penalidade de 6 segundos
4ª infração: penalidade de 12 segundos
Somente quando as equipes estiverem familiarizadas com o sistema, a penalidade padrão por um descumprimento técnico deve então ser aplicada, ou seja, uma desqualificação. Os treinos para o GP da Inglaterra, que também passaram por modificações, começam em 4 de agosto.