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MotoGP 2017 Parte 1 – veja como estão as equipes para esse ano

Lucas Carioli 23 de março de 2017


No próximo final de semana os motores voltam a roncar no Grande Prêmio do Catar, a primeira etapa da MotoGP em 2017. Se você hibernou durante os últimos meses e está por fora das mudanças, confira aqui como estão as equipes para a nova temporada.

andrea-dovizioso-testes-de-phillip-island-fev-2017Ao contrário do ano passado, o regulamento técnico e esportivo não mudou muito em 2017. Apenas pequenos ajustes foram feitos e a base continua a mesma, ou seja: motores de quatro cilindros (em V ou em linha), com 1.000 cm³, centralina eletrônica padronizada e apenas um fornecedor de pneus, a francesa Michelin.

A principal alteração foi a proibição definitiva das asas em todas as categorias. Isso ainda está gerando muita polêmica, porque durante os testes de pré-temporada praticamente todas as equipes de fábrica testaram carenagens que continham o artifício de forma camuflada.

O que acontece é que ao proibir a peça, a Dorna não foi muito clara, dizendo apenas que asas não poderiam surgir para fora da carenagem. A solução das equipes foi envolver a carenagem na asa, deixando-a por dentro da carenagem, é lógico! A Yamaha inaugurou a tendência nos testes de Sepang, seguida por Honda e Ducati em Losail. Ainda não se sabe ao certo se isso será permitido durante as corridas.

Em termos de pneus, os testes foram menos traumáticos do que em 2016. Agora a Michelin já está readaptada à categoria e trouxe opções de pneus melhores para os pilotos, tanto é que recordes foram batidos nos circuitos de Sepang, Phillip Island e Losail.

O piloto mais veloz foi o impressionante Maverick Viñales. Agora na Yamaha no lugar de Jorge Lorenzo, o espanhol foi veloz desde o primeiro dia ao guidão da YZR-M1, o que está deixando todo mundo de cabelos em pé. Confira abaixo como estão as equipes para 2017.

Repsol Honda Team
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O pacote da Honda continuou exatamente o mesmo, mas os problemas são outros.

Pilotos: Marc Márquez (93) e Dani Pedrosa (26)

Moto: Honda RC213V (2017)

Conservadora que é, a Honda manteve tudo como estava para 2017. Praticamente toda a equipe que conquistou o título do ano passado com três rodadas de antecedência foi mantida. As principais alterações aconteceram na equipe particular de Dani Pedrosa, que trocou até de empresário.

A moto, no entanto, mudou bastante. A RC213V ganhou um motor completamente novo e mais potente, apelidado de “Big Bang”. Tão forte que, segundo o relato dos pilotos durante os testes, a eletrônica não está conseguindo domá-lo. Os resultados tem sido discretos, mas o time parece sereno. Segundo Marc Márquez, a situação é menos problemática do que no início do ano passado.

Movistar Yamaha MotoGP
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Rossi e Viñales prometem uma relação menos tensa do que havia sido com Jorge Lorenzo.

Pilotos: Valentino Rossi (46) e Maverick Viñales (25)

Moto: Yamaha YZR-M1 (2017)

Na Yamaha, a maior mudança foi a saída de Jorge Lorenzo. Depois de nove anos de parceria com a marca dos diapasões, o espanhol achou que já estava na hora de uma mudança de ares e foi para a Ducati, possibilitando a chegada de Maverick Viñales em seu lugar.

Viñales contará com os serviços de Ramon Forcada, ex-braço direito de Lorenzo, que preferiu ficar aonde está. A nova versão da YZR-M1 traz uma nova geometria de suspensão que promete gastar menos pneus durante a corrida, além de possuir mais potência.

Ducati Team
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Lorenzo e Dovizioso: acreditando no potencial da Ducati.

Pilotos: Jorge Lorenzo (99) e Andrea Dovizioso (04)

Moto: Ducati GP17 (2017)

A Ducati chega a 2017 entusiasmadíssima, graças à contratação de Lorenzo e às duas vitórias conquistadas no ano passado, o que não acontecia a sete anos. Daqui para frente, o objetivo dos italianos é repetir a dose e muito mais. Eles querem ser campeões novamente, a qualquer custo.

Para isso, eles testaram durante o inverno uma GP17 recheada de inovações, como asas escondidas e um novo escapamento com geometria variável, capaz de impulsionar ainda mais a Desmosedici nas retas. Apesar de estar confiante para a primeira etapa, Lorenzo acha que ainda é cedo para pensar no título.

Suzuki Team Ecstar

suzuki-team-apresentacao-2017-1Pilotos: Andrea Iannone (29) e Alex Rins (42)

Moto: Suzuki GSX-RR (2017)

A Suzuki vem de uma excelente temporada em 2016, onde conquistou até uma vitória, o que não acontecia há nove anos. Agora, no entanto, eles não mais contarão com o talento de Maverick Viñales. A equipe liderada por Davide Brivio, então, resolveu mudar seus dois pilotos de uma só vez, demitindo também Aleix Espargaró.

Para o lugar de Viñales, eles contrataram o veloz Andrea Iannone. O italiano foi o responsável por tirar a Ducati do jejum de vitórias, ao vencer o GP da Áustria. No lugar de Espargaró estará o novato Alex Rins. Oriundo da Moto2, o espanhol é uma das grandes promessas da nova geração, mas os resultados nos testes foram tímidos.

Aprilia Racing Team Gresini

aprilia-gresini-team-2017Pilotos: Aleix Espargaró (41) e Sam Lowes (22)

Moto: Aprilia RS-GP (2017)

Quem também mudou seus dois pilotos foi a Aprilia. Álvaro Bautista e Stefan Bradl cederam seus respectivos lugares à Aleix Espargaró (vindo da Suzuki) e a Sam Lowes, um dos mais velozes, empolgantes e imprevisíveis pilotos da Moto2.

Espargaró agora está com a missão de liderar e desenvolver o projeto da Aprilia na MotoGP. Contrariando todas as expectativas, o espanhol disse ter gostado da motocicleta e chegou a fazer bons tempos nos testes. Já Lowes tem sido bem discreto e espera evoluir aos poucos.

Red Bull KTM Factory Racing
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KTM: pela primeira vez, com equipes nas três categorias.

Pilotos: Pol Espargaró (44) e Bradley Smith (38)

Moto: KTM RC16 (2017)

Uma das estreias mais aguardadas é a da KTM que, pela primeira vez na história, estará presente nas três categorias do Campeonato Mundial, Moto3, Moto2 e MotoGP. Para fazer bonito, eles criaram uma belíssima moto azul e laranja, a RC16, impulsionada por um motor V4 e quadro de treliça tubular, algo incomum na categoria.

Para pilotar as máquinas, a KTM optou pela experiência, recrutando a dupla já conhecida da Tech3 Yamaha, Pol Espargaró e Bradley Smith. Os dois vem ocupando as últimas posições, mas a ascensão da marca austríaca ao grupo da frente parece apenas questão de tempo.

LCR-Honda

lcr-honda-team-2017Piloto: Cal Crutchlow (35)

Moto: Honda RC213V (2017)

A equipe de Lucio Cecchinello vem de uma temporada de sonho em 2016, quando conquistaram duas vitórias completamente inesperadas, na República Checa e na Austrália com seu único piloto, o popular britânico Cal Crutchlow.

Como recompensa, a HRC concedeu à Crutchlow a melhor RC213V disponível além dos pilotos oficiais de fábrica, Marc Márquez e Dani Pedrosa. Nos testes, o britânico vem correspondendo, andando na mesma toada da Repsol Honda. O objetivo é continuar sendo competitivo em 2017.

Monster Tech3 Yamaha

tech3-yamaha-team-2017Pilotos: Johann Zarco (5) e Jonas Folger (94)

Moto: Yamaha YZR-M1 (2016)

Depois de um ano bem apagado em 2016, a equipe satélite da Yamaha mudou seus dois pilotos para 2017. Pol Espargaró e Bradley Smith foram para a KTM e deixaram as motos negras para o bicampeão da Moto2, Johann Zarco e o irregular alemão Jonas Folger, que também ascende da categoria intermediária.

Nos testes, por incrível que pareça, o piloto mais rápido foi Folger, que imediatamente se adaptou à Yamaha M1. O ápice aconteceu no Catar, há duas semanas, quando ficou em terceiro no segundo dia. Zarco, no entanto, está acompanhando e os dois prometem recolocar a equipe de Hervé Poncharal no grupo da frente.

Estrella Galicia 0,0 Marc VDS

marc-vds-team-2017Pilotos: Jack Miller (43) e Esteve ‘Tito’ Rabat (53)

Moto: Honda RC213V (2017)

A equipe do bilionário belga Marc Van Der Straten vem de uma temporada com altos e baixos em 2016. O ponto alto, sem dúvida, foi a inacreditável vitória de Jack Miller no chuvoso Grande Prêmio da Holanda, em Assen. Mas em condições normais, tanto o australiano quanto seu colega ‘Tito’ Rabat chamaram mais atenção por seus acidentes.

Apesar de tudo, ambos permaneceram em 2017. Miller, que agora claramente ocupa a posição de primeiro piloto chega animadíssimo para a temporada, depois de ter encontrado um acerto mais confortável para o seu estilo de pilotagem nos testes. Rabat, por outro lado, ainda se recupera de outro acidente em Sepang.

Octo Pramac Racing

pramac-team-2017Pilotos: Danilo Petrucci (9) e Scott Redding (45)

Moto: Ducati GP15.2 (Redding) e Ducati GP16.2 (Petrucci)

A Pramac é a principal equipe satélite da Ducati, mas viu essa condição ser ameaçada no ano passado, graças ao progresso da pequena Avintia. Por isso, a marca de Borgo Panigale resolveu ceder apenas uma GP16.2 para o melhor piloto classificado, que acabou sendo Danilo Petrucci.

Por outro lado, seu companheiro de equipe Scott Redding terá que se conformar com uma velha GP15, com dois anos de defasagem. O objetivo da dupla é estar mais constantemente entre os dez primeiros colocados e continuar a fornecer vitais informações técnicas à equipe principal.

Reale Avintia Racing
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Surpresa em 2016, a Avintia promete muito mais em 2017.

Pilotos: Hector Barberá (8) e Loris Baz (76)

Moto: Ducati GP16.2 (Barberá) e Ducati GP15.2 (Baz)

A Avintia, por outro lado, teve um ano inesperadamente bom em 2016. Com Hector Barberá e Loris Baz, o pequeno time esteve constantemente na zona de pontuação e chegou a beliscar algumas posições bem à frente do pelotão, principalmente com o piloto espanhol.

Por isso, a dupla foi mantida e o astral está elevado, já que a Ducati recompensou Barberá com uma moto mais nova, a GP16.2 para essa temporada. O espanhol, no entanto, não estará presente na primeira etapa, pois ainda se recupera de uma clavícula fraturada em treinos, no mês passado.

Pull&Bear Aspar Team
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Com Abraham (foto) e Bautista, a Aspar almeja voltar aos bons resultados.

Pilotos: Álvaro Bautista (19) e Karel Abraham (17)

Moto: Ducati GP16 (Bautista) e Ducati GP15.2 (Abraham)

Ofuscada pela Pramac e pela Avintia, equipes que compartilham o mesmo maquinário Ducati, a Aspar resolveu mudar seus dois pilotos para 2017. Eugene Laverty debandou-se para o World Superbike, enquanto que o simpático e veloz Yonny Hernandez retrocedeu à Moto2.

Em seus lugares entraram Álvaro Bautista (oriundo da Aprilia) e Karel Abraham, que volta à MotoGP depois de um ano no World Superbike. Nos testes, o espanhol e o checo chegaram a surpreender marcando bons tempos, o que sugere que o time de Jorge ‘Aspar’ Martinez terá um ano muito mais próspero.


Tags: Aspar Team Avintia Racing Ducati Corse Gresini-Aprilia MotoGP Honda HRC LCR-Honda Marc VDS Movistar Yamaha MotoGP Pramac Racing Red Bull KTM Factory Racing Suzuki Team Ecstar Tech3

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