A Triumph e a Dorna, entidade que promove e organiza a Moto2, anunciaram hoje (27) a renovação do fornecimento de motores por mais três temporadas. A fabricante britânica fica, portanto, pelo menos até o fim de 2024.
Presente na Moto2 desde 2019, a Triumph desenvolveu um motor inteiramente novo, de três cilindros em linha e 765 cm³ para substituir o anterior, que era derivado da Honda CBR600RR e estava presente desde a fundação da Categoria Intermediária em 2010. O resultado ficou tão bom que foi criada uma nova Daytona 765 em edição limitada.
“Tem sido um sucesso para a Triumph em todas as dimensões e estamos empenhados em desenvolver o desempenho do motor 765 triplo da Moto2 e temos melhorias planejadas para 2022 e 2023“, disse Steve Sargent, CPO da Triumph. “Esperamos que continuem a ver a quebra de mais recordes de voltas e velocidades máximas, e que continuem a ver a Moto2 como o espetáculo de corridas emocionante que realmente é.“
“Nossos primeiros anos juntos foram um sucesso e gostaria de agradecer à Triumph pela ajuda e trabalho árduo durante estes primeiros três anos, especialmente durante a pandemia“, disse o CEO da Dorna, Carmelo Ezpeleta. “Estamos muito felizes com os resultados deste projeto que reforça a consistência na evolução na Moto3, Moto2 e MotoGP. No geral, estamos satisfeitos com a parceria e felizes com mais três anos emocionantes juntos.“
Ao contrário da Moto3, a Moto2 utiliza um motor único e padronizado para todos as equipes, mesmo aquelas que tem apoio oficial de um fabricante rival, como a KTM, que lidera o campeonato com Ramy Gardner e Raul Fernandez. Nesse final de semana, eles disputam o GP da Inglaterra, no circuito de Silverstone.