Os primeiros testes da Moto2 com o motor Triumph de três cilindros no circuito de Jerez deixou os pilotos bem impressionados. Eles afirmam que as motos agora estão mais próximas das MotoGP. Mas quanto isso significa em termos de potência? A própria marca britânica fez questão de esclarecer.
Através de um press release, a Triumph esclareceu que os novos motores tricilíndricos de 765cc estão produzindo mais de 138 cv (140 PS) de potência de pico, ao passo que os antigos tetracilíndricos da Honda CBR600RR geravam “pouco menos de 130 cv”.
Valores de torque não foram mencionados, mas com 165 cm³ a mais, o novo motor Triumph deve produzir um pouco mais, o que já foi comprovado pelos pilotos nos testes. Vale lembrar, que a Moto2 é uma categoria que não utiliza controle de tração, como na MotoGP.
“A Triumph foi muito bem recebida pela Dorna, seus parceiros e pela imprensa. É como se as pessoas compartilhassem nossa empolgação com a entrada da Triumph em corridas de motocicleta de primeira classe com suporte de fábrica”, disse Stuart Wood, engenheiro chefe da Triumph. “Estamos confiantes de que nosso programa de desenvolvimento de motores foi extremamente abrangente e que o aumento de potência, a ampla distribuição de torque e o incrível som do tricilíndrico trarão corridas emocionantes em 2019“.
O motor de três cilindros em linha é um desenvolvimento do mesmo propulsor da Triumph Street Triple 765 RS, apresentada mundialmente em janeiro de 2017. Com 80 novas peças em relação aos antigos 675cc, sua potência original é de 121 cv (na Europa).
Além de modificações mecânicas, a marca de Hinckley trabalhou em estreita colaboração com a Magneti Marelli para melhorar o gerenciamento eletrônico do motor nos últimos dois anos. Mais de 2.500 voltas de “ritmo de corrida” foram completadas em uma série de circuitos europeus com o motor completando “duplo ciclo de vida” em testes de durabilidade.