Às vésperas de completar 100 anos, a Moto Guzzi é retro por excelência e está apresentando, essa semana, uma atualização robusta para o conhecida V7. A motocicleta ano 2021 tem novo motor, nova ciclística e novas versões.
O velho motor V-Twin transversal de 744 cm³, disponível desde 2007, se foi para a chegada de um novo engenho, de 850cc derivado da V85 TT. Mas Moto Guzzi afirma que muita coisa mudou, tanto que os valores de desempenho são diferentes.
A fabricante de Gênova reivindica 65cv na nova V7, um aumento considerável em relação aos 52 cv do modelo anterior, e um torque máximo estimado em 7,4 kgf.m. Eles também disponibilização uma versão de menor potência para enquadrá-la na categoria A2 europeia.
Para acompanhar o novo motor, os tubos de escapamento estão maiores, há uma transmissão final maior, uma roda traseira mais larga (agora 150/70) e novos amortecedores Kayaba, que proporcionam mais curso de suspensão.
No que diz respeito à estrutura, eles redesenharam o chassi na área da mesa de direção para uma maior rigidez. O design é basicamente o mesmo de sempre, porém com novas tampas laterais e um para-lama traseiro mais curto para dar um ar mais descolado.
Duas versões serão disponibilizadas: V7 Stone e V7 Special. A primeira é mais esportiva, sem cromados, com rodas de liga, iluminação totalmente LED e painel digital de LCD. Está disponível em três esquemas de cores com acabamento acetinado: Nero Ruvido (preto), Azzurro Chiaccio (azul) e Arancione Rame (laranja).
A V7 Special é totalmente clássica com acabamentos cromados e as rodas raiadas que seu publico espera. Para não decepcioná-los com resquícios de modernidade, o painel é composto por dois mostradores completamente analógicos e a iluminação é garantida por lâmpadas. A versão estará disponível em Blu Formale (azul) e Grigio Casual (cinza).