Apesar de estar apenas 8 pontos atrás do líder, Fábio Quartararo, Joan Mir (Suzuki) ainda não se considera um postulante ao título mundial de 2020. O espanhol ainda acha que é preciso vencer uma corrida para isso.
O campeão da Moto3 de 2017 conseguiu apenas a oitava posição no grid de largada para o GP da Catalunha, mas se aproveitou da diminuição de ritmo dos adversários para alcançar o segundo lugar durante a corrida, menos de 1 segundo atrás do vencedor, Quartararo (Petronas-Yamaha).
“Estou muito feliz. Sabíamos que teríamos um bom ritmo, mas que as Yamahas eram um pouco mais rápidas. No final, os pneus deles acabaram desgastando demais e conseguimos recuperar, conquistando o pódio“, comentou. “Na classificação ainda falta alguma coisa. Não sei por que, mas luto para ter uma boa aderência e por isso não vou tão bem. O bom é que sempre vamos bem nas corridas, mas gostaria de ir melhor na classificação. Começar do fundo é uma confusão, porque tudo pode acontecer“.
Com o quarto pódio assegurado na temporada 2020, Mir ultrapassou Maverick Viñales na classificação do campeonato e está apenas 8 pontos atrás de Fábio Quartararo. Mas o espanhol acha que ainda precisa vencer uma corrida para se considerar um real postulante ao título.
“O título está aí, mas sigo sem vencer. Estamos sempre ali, pontuando, chegando próximo do vencedor, mas ainda não vencemos. Estou concentrado em vencer, mas sigo no pódio. Os resultados estão vindo“, reconheceu. “Estou feliz por Álex [Rins] também, porque ele fez um trabalho excelente. Ver as duas Suzukis no pódio é muito bom“.
O segundo e o terceiro lugares conquistados por Mir e Rins no GP da Catalunha é o primeiro da Suzuki na Categoria Rainha em 13 anos. O último tinha acontecido no GP de San Marino de 2007, com John Hopkins e Chris Vermeulen.