Jack Miller garantiu sua permanência na MotoGP por mais um ano ao firmar um acordo com a equipe Marc VDS em 2016. O australiano irá correr ao lado do estreante Esteve ‘Tito’ Rabat.
As conversas de Miller com a Marc VDS já eram especuladas algum tempo, porque a sua saída da LCR-Honda era certa. O time de Lucio Cecchinello passa por problemas financeiros e voltará a contar com apenas uma moto em 2016, que será de Cal Crutchlow.
Miller, no entanto assinou um contrato diretamente com a Honda, que paga seus honorários e o garante no grid, independentemente da equipe. Assim, o piloto de 20 anos irá levar para a Marc VDS toda sua equipe particular, que inclui o renomado chefe Cristian Gabarrini.
“Estou muito entusiasmado com essa oportunidade de correr na Marc VDS Racing Team. É uma equipe boa, forte e experiente, e eles podem construir uma boa estrutura para eu lutar por boas posições no próximo ano. Como já temos um ano de experiência na categoria rainha, eu sinto que podemos ganhar com as experiências que temos para alcançar bons resultados em conjunto com a Honda.” (Jack Miller)
Miller e a Marc VDS quase asseguraram um acordo no ano passado para correr na Moto2. O piloto, no entanto desistiu na última hora, graças ao convite irrecusável da LCR. O bilionário belga Marc Van Der Straten se mostrou feliz em finalmente poder contar com o australiano em sua equipe.
“Estamos felizes em receber Jack na família Marc VDS, mesmo que com 12 meses de atraso! Ele vem para a equipe com um ano de experiência na MotoGP e espero vê-lo regularmente entre os dez primeiros na próxima temporada. Para a equipe é bom ter dois pilotos na categoria rainha. Eles podem aprender uns com os outros, mas, igualmente importante, é pressionar um ao outro a cada fim de semana. Jack e Tito são ultra-competitivos e acho que veremos algumas batalhas emocionantes entre os dois na próxima temporada!” (Marc van der Straten, presidente da Marc VDS Racing Team)
Nascido em Townsville na Austrália, em 18 de janeiro de 1995, Miller chegou ao campeonato mundial em 2011, mas começou a chamar atenção em 2013 graças à uma excepcional temporada pela KTM na Moto3. Apesar de ter conquistado seis vitórias, acabou como vice-campeão, perdendo o título para Alex Márquez.