Uma das performances mais interessantes no Grande Prêmio da Áustria de MotoGP realizado no último domingo (13) foi a de Mika Kallio. O finlandês fez uma participação “Wild Card” e finalizou a prova na décima posição, bem à frente do titular, Bradley Smith.
Kallio, assim como Randy de Puniet e Thomas Luthi, foi contratado como piloto de testes da KTM, recebendo a incumbência de desenvolver o modelo RC16. O finlandês, no entanto, acha que tem potencial para voltar a ser um piloto regular na categoria rainha, o que não é desde 2009.
“Quando eu cheguei à KTM, eu disse que esse era o caminho para voltar à MotoGP, que é onde gostaria de pilotar. Este resultado demonstra que tenho capacidade e ajuda muito, mas não sei se é suficiente“, disse Kallio. “Falei com algumas equipes, embora saibamos que não há muitos lugares disponíveis. Mas, no momento, não tenho uma imagem clara do que está disponível“, admite.
Kallio, que já havia largado à frente de Smith realizou uma boa largada e passou a corrida disputando posições com Andrea Iannone e Scott Redding, motos reconhecidamente melhores. O finlandês encerrou a prova com mais de 16 segundos de vantagem para o colega britânico, apenas em 18º.
“Eu também preciso falar com a KTM e ver quais são seus planos para mim no futuro“, continuou Kallio. “A opção clara é ficar aqui, e se eu puder encontrar um lugar para andar, eu gostaria de ficar. Eu tenho uma longa história com eles e eles são boas pessoas“, encerrou.
Kallio, de 34 anos estreou nas 125cc em 2001 e competiu na MotoGP entre 2009 e 2010 com a equipe Pramac, sem atingir resultados expressivos. Por isso, o finlandês recuou para a Moto2 nos anos seguintes, onde atingiu o auge de sua carreira até então: o vice-campeonato em 2014, atrás apenas do campeão, Esteve ‘Tito’ Rabat.