Miguel Oliveira é o astro principal da próxima etapa da MotoGP, o Grande Prêmio de Portugal, que acontece nesse fim de semana. O português vê potencial na nova equipe e na nova moto, mas pede calma.
Oliveira deu uma entrevista ao jornal português “Record” onde fez uma análise de sua situação, agora na equipe norte-americana Trackhouse, que assumiu os lugares da extinta CryptoDATA RNF Aprilia, onde estava no ano passado. O piloto de 29 anos acha que há muito potencial.
“Ainda é muito cedo para compreender os efeitos da gestão americana. Há coisas que notamos que têm muito potencial, como a entrada de Davide Brivio na equipe. Ele é um gerente de equipe experiente que conhece bem todo o paddock”, disse Oliveira. “Acho que no longo prazo conseguiremos trazer gente mais experiente para a Trackhouse. É claro que isso é um bom presságio para o futuro da equipe.”
A Aprilia fez uma motocicleta radicalmente diferente para 2024, com muita ênfase na aerodinâmica. Dos três pilotos que a tem (Raul Fernandez ainda está com a 2023), Aleix Espargaró é que mais gostou das mudanças, mas Oliveira acha que vai se adaptar também.
“Aleix é atualmente o único piloto que se destaca dos demais pelo seu estilo de pilotagem, que parece encaixar perfeitamente na moto. Ainda temos algum trabalho a fazer para adaptar a moto ao nosso estilo de pilotagem e isso leva tempo“, opina Oliveira. “Se tivermos o mesmo apoio que os outros pilotos da Aprilia, então algo vai acontecer.”
Oliveira venceu pela primeira vez na MotoGP no GP de Portugal de 2020 quando ainda corria na Tech3 KTM (hoje GasGas). O português vem de uma 15ª posição no GP do Catar, a sua primeira corrida depois de uma lesão nessa mesma pista no ano passado.
