Cada vez mais especialistas na situação dos pilotos de MotoGP assumem que Miguel Olveira irá conduzir uma Aprilia na equipe RNF Racing em 2023. O piloto português, no entanto, permanece em silêncio.
Oliveira desentendeu-se com a cúpula da KTM onde compete desde 2015. Eles pediram para que voltasse à equipe satélite Tech3 (onde conquistou duas vitórias em 2020) na temporada 2023. De acordo com o diretor da marca austríaca Pit Beirer, o objetivo era reforçar o time, que vem ocupando apenas as últimas posições com os novatos, Remy Gardner e Raul Fernandez.
Oliveira, entretanto, recusou a oferta (apesar de ter lhe sido oferecido um aumento salarial, garante Beirer) e já avisou que não permanecerá em 2023. Inicialmente, o piloto de 27 anos foi veiculado à Gresini Racing, já que Enea Bastianini é o mais cotado para substituir Jack Miller na equipe oficial Ducati no próximo anos. Mas os rumores esfriaram.
De acordo com o diário alemão Speedweek, presente em Assen para o GP da Holanda, Oliveira vai mesmo é para a equipe RNF Racing, que no próximo ano terá maquinário Aprilia ao invés de Yamaha. Razali também tem dado declarações enigmáticas, como a de que um piloto italiano “não será prioridade” em 2023.
Ainda segundo os alemães, o negócio com a Gresini esfriou por questões financeiras. Aparentemente a Ducati não concordou com a pedida salarial de Oliveira, preferindo utilizar a quantia com seus atuais pilotos. A Gresini também está a caminho de tornar-se uma equipe satélite e não apenas uma cliente em 2023.
Mas, de acordo com Paulo Oliveira, pai e principal manager de Miguel, seu filho ainda não assinou nenhum contrato até o momento. O português, vencedor de quatro corridas nos últimos dois anos, está sendo o pivô das negociações na MotoGP. Enquanto isso, fala-se que Alex Rins estaria a caminho da LCR-Honda.