Miguel Oliveira chegou a estar entre os dez primeiros no GP da França de MotoGP realizado ontem (12) quando subitamente desapareceu das listas de classificação. O português explicou que teve um problema mecânico em sua Aprilia.
Oliveira (Trackhouse Aprilia), que passou para o Q2 na qualificação e se classificou em 12ª, vinha evoluindo na corrida longa em Le Mans e, com as quedas de Pedro Acosta (GasGas) e Marco Bezzecchi (VR46 Ducati) chegou a ficar em oitavo, atrás de Fabio Quartararo (Yamaha).
“Foi estranho, ao fim de cerca de sete voltas o som da moto mudou completamente. Mas como a moto estava bem, continuei. Mas então percebi que o comportamento de controle da eletrônica também havia mudado. Várias funções funcionaram de maneira diferente e, depois de mais dez voltas, decidi parar, também para ter certeza de que nada de grave acontecia”, revelou Oliveira.
“Não sei se foi apenas um problema no sistema de escapamento, mas no começo só consegui me orientar pelo som. Claro que vamos dar uma olhada nisso, esperançosamente, para que isso não aconteça novamente”, adicionou Oliveira, que poderia ter encerrado a corrida muito bem.
Com as punições a Aleix Espargaró (Aprilia) e Fabio di Giannantonio (VR46 Ducati), Quartararo já ocupava a sexta posição quando caiu a 10 voltas do final. “Consegui manter um ritmo muito bom na corrida. Quando o Pedro Acosta caiu, eu estava com o grupo em sexto lugar e isso certamente teria sido o resultado do GP”, lamentou o piloto lusitano.
A confiabilidade tem se mostrado uma dor de cabeça na Aprilia, que com uma frequência maior apresenta problemas mecânicos com seus pilotos. No campeonato Oliveira vem na 14ª posição com 23 pontos, logo a frente de seu companheiro de equipe, Raul Fernandez, com 18.