No GP de Portugal ninguém atrai mais atenção do que Miguel Oliveira e perguntaram ao astro português o que ele achava de Pedro Acosta, o novato sensação que tanto impressionou na pré-temporada e na primeira etapa.
Oliveira (Trackhouse Aprilia) concluiu o GP do Catar na 15ª posição, após ter que pagar por uma punição de volta longa ainda em decorrência de um acidente no ano passado. Acosta (GasGas) chegou a estar em quarto, antes de perder ritmo e finalizar a prova em nono.
“Tenho uma opinião muito elevada sobre ele“, disse Oliveira quando entrevistado pelo jornal português Record. “Em breve ele será campeão. Eu acredito nisso, você já percebeu isso. Como se costuma dizer no jargão do futebol, as pessoas vão carregá-lo nos ombros.”
Oliveira, no entanto, não se impressionou mais com a estreia de Acosta do que de outros novatos no passado: “Comparado com outros recém-chegados, na minha opinião ele não se destacou particularmente no Catar. Mas, sem dúvida, será um grande campeão, principalmente pelo seu caráter”.
Mas para Oliveira, os próximos dias serão menos sobre observação de novatos e mais sobre um recomeço. O piloto da Aprilia, que já fez história no seu país ao vencer sua primeira corrida de MotoGP em Portugal em 2020, vem de uma temporada muito difícil, com lesões e quebras mecânicas.
Um dos pontos baixos aconteceu justamente em Portugal, a abertura da temporada 2023, quando vinha em segundo lugar e foi abalroado por Marc Márquez na segunda volta. Oliveira teve problemas no joelho e precisou se ausentar de uma etapa em decorrência disso.
Agora, um ano depois, sua situação parece melhor. Recuperado fisicamente, Oliveira tem a sua disposição uma Aprilia RS-GP 2024, similar à da equipe de fábrica, e conta com uma nova equipe satélite, a Trackhouse Racing, liderada pelo experiente Davide Brivio.