Apesar de o Japão ter sua situação com o Coronavírus aparentemente controlada, a Yamaha decidiu estender a paralisação em suas fábricas na zona industrial de Iwata.
Com 126 milhões de habitantes distribuídos em um espaço muito apertado e a maior população idosa do mundo, o Japão parecia um terreno fértil para a disseminação do Coronavírus. No entanto, até ontem (14), o país contabilizava apenas 16.024 casos e 668 mortes de acordo com o Ministério da Saúde.
Números que fizeram o governo japonês afrouxar um pouco as regras de distanciamento social impostas no mês passado (e forçaram o adiamento das 8 Horas de Suzuka), além suspender o alerta de saúde para a Covid-19. Apenas cidades muito populosas, como Tóquio e Osaka permanecem em alerta.
Mesmo assim, o Grupo Yamaha anunciou o fechamento de sua fábrica principal em Iwata e de cinco outras plantas de produção espalhadas pelo país (Iwata Sul, Hamakita, Nakase, Fukuroi e Morimachi) até o dia 19 de maio. Além disso, outros escritórios relacionados a motocicletas (sem especificar quais) ficarão fechados até 5 de junho.
De acordo com a Yamaha, isso acontece por causa do próprio lockdown global imposto pelo Coronavírus, que inevitavelmente levou a uma queda na demanda por componentes e a uma redução na venda de motocicletas e scooters em mercados vitais, como Europa e América do Norte. Enquanto isso, a filial brasileira em Manaus reiniciou suas atividades, com restrições de segurança.