Jorge Martin, enfim, deixou ontem (20) o hospital Geral Hamad onde se encontrava desde o acidente que sofreu no GP do Catar, na semana passada. No entanto, ele precisa ficar no país por mais alguns dias antes de poder retornar à Europa.
Martin (Aprilia) caiu na 12ª volta da corrida em Losail quase sendo atropelado por Fabio di Giannantonio (VR46 Ducati) no processo. Embora tenha conseguido se levantar, o exame clínico foi chocante: 11 fraturas nas costelas e um grave pneumotórax.
O campeão mundial precisou ser internado no hospital principalmente para tratar o pneumotórax, que é o acúmulo de ar no espaço pleural entre os pulmões e o tórax impossbilitando a respiração normal. Martin, portanto, recebeu um sistema de drenagem para remover o ar.
Nos próximos dias, a recuperação pulmonar de Martin será monitorada. É preciso garantir que a expansão pulmonar esteja em um nível ideal e que ele possa respirar normalmente novamente para embarcar no voo com assistência médica de volta à Europa que a Aprilia está preparando.
Por outro lado, sua volta às pistas, que estava a recém começando, voltou à estaca zero. Devido à gravidade dos ferimentos, os médicos estimam que Jorge Martin precisará de dois a três meses antes de poder pilotar uma moto de MotoGP novamente.
Dessa forma, Martin só deve ser visto em ação novamente na segunda metade da temporada 2025, em agosto. Até lá, seu lugar provavelmente será ocupado pelo piloto de testes, Lorenzo Savadori. O posto de primeiro piloto fica com Marco Bezzecchi.