A equipe Repsol Honda anunciou hoje (10) que Marc Márquez vai disputar o GP da França, que acontece no próximo domingo (14) em Le Mans. O octacampeão está ausente desde a primeira etapa, em Portugal.
Naquela ocasião, Márquez colidiu com Miguel Oliveira (Aprilia) deixando ambos com lesões. O português nos ligamentos do joelho. O espanhol ao fraturar o osso metacarpo da mão direita, que precisou de cirurgia. O piloto tentou voltar no GP da Espanha, mas eles preferiram esperar um pouco mais.
Depois de consultar três equipas médicas diferentes, todos os envolvidos estão satisfeitos com a recuperação do osso e Márquez volta a competir no circuito de Le Mans, onde subiu ao topo do pódio três vezes na Categoria Rainha.
“Após uma avaliação da sua situação clínica e após revisão das suas radiografias e ecografias, observou-se uma notável melhoria na consolidação da fratura. Com base nos resultados da avaliação, as três equipes médicas que acompanhavam o caso determinaram que o paciente está apto para voltar a correr na MotoGP nesta semana”, declarou o Dr. Ignacio Roger de Oña, do Hospital Ruber Internacional.
“Estou muito feliz por estar de volta pronto para pilotar minha moto. Em primeiro lugar, quero agradecer à minha equipa médica pelo profissionalismo e conselhos durante as últimas semanas. É claro que, como piloto, você sempre quer voltar o mais rápido possível, mas com uma lesão como essa era muito importante deixá-la cicatrizar. Agora que estou aqui e totalmente focado na pilotagem, não preciso me preocupar com a lesão, pois ela está totalmente curada. Vamos ver o que o GP da França nos reserva e, o mais importante, trabalhar ao máximo”, declarou Márquez.
Após três corridas ausente, Márquez tem apenas os 7 pontos conquistados com o terceiro lugar na Sprint Race de Portugal e já está praticamente fora da briga pelo título, 80 pontos atrás do líder Pecco Bagnaia (Ducati). O principal objetivo do fim de semana será recuperar o ritmo perdido.
Márquez também está livre da punição de duas voltas longas que teria de pagar em decorrência do acidente que causou no GP de Portugal. O tribunal de apelação da MotoGP ouviu o apelo da Repsol Honda e considerou que o espanhol, ao perder três corridas, já foi punido o suficiente.