Marc Márquez revelou, após o GP da Áustria, disputado no último domingo (15), que tomou analgésicos para aguentar as dores no braço direito operado três vezes no último ano. E não foi a primeira vez que isso tornou-se necessário.
Márquez chegou a liderar o disputado GP da Áustria antes da chuva apertar nas últimas voltas e levá-lo de volta aos boxes para trocar de moto. No retorno à pista, ansioso para recuperar o terreno perdido, o octacampeão acabou caindo, mas completou a prova em 15º. O vencedor, Brad Binder (KTM) não parou.
“Tomei Enantyum [Dexcetoprofeno no Brasil] e funcionou muito bem para mim na corrida, não senti muita dor ou cansaço. A moto está em forma, mas temos para continuar trabalhando. Sim, consegui estar lá, mas não da forma que gosto, quero gerenciar a corrida eu mesmo, não que gerenciem pra mim e ainda não estamos preparados para isso. Na verdade, está nos custando“, reconheceu.
Sobre o real estado de seu braço, Márquez admite que nem eles sabem ao certo como está. “Não sei como te responder. Nem eu nem o fisioterapeuta entendemos por que um dia dói e outro não… na classificação estava perfeito, mas doeu muito no aquecimento na manhã de domingo“, revelou.
“Não é a primeira vez, já tomei analgésicos em três ou quatro grandes prêmios. Não é uma infiltração com a qual eu não sinto dor, no final é apenas um Enantyum que você pode comprar na farmácia com receita. Eles injetam na minha veia porque assim faz mais efeito mais rápido“, contou. “Depende de como me sinto, procuro não usar porque sei que vou melhorar. Mas hoje estava doendo muito no Warm Up e na corrida ajuda um pouco a ter mais força“.
Na classificação do campeonato, Márquez ocupa a 11º posição com apenas 59 pontos, sua pior posição desde que estreou na MotoGP em 2013. Ainda assim, o espanhol é o melhor piloto da Honda, à frente de Takaaki Nakagami (55), Alex Márquez (41) e seu companheiro de equipe Pol Espargaró (41).