Marc Márquez prefiriu minimizar qualquer favoritismo agora que está na equipe mais competitiva da MotoGP em 2025. O octacampeão disse que outras motos também poderão vencer e elogiou bastante o seu novo companheiro de equipe Pecco Bagnaia.
Dos 740 pontos máximos possíveis no campeonato mundal, 722 estavam na conta da Ducati no final da temporada 2024. Isso nos dá uma dimensão da importância de ter uma máquina italiana atualmente, mas Márquez acredita no esforço dos concorrentes.
“Acho que seria muito errado pensar que só a Ducati pode vencer. Estamos na MotoGP e todos os fabricantes têm de ser levados muito a sério”, disse. “Aprendi esta lição há alguns anos; é importante ficar de olho em todos os adversários. Por exemplo, a Yamaha. Eles trazem muitas novidades e têm um piloto super forte no Fábio Quartararo. No final, isso também se aplica à Aprilia, KTM e também à Honda.”
Depois de oito títulos mundiais, seis deles na MotoGP, vencendo pilotos do calibre de Valentino Rossi, Jorge Lorenzo, Dani Pedrosa e Andrea Dovizioso, muitos acreditam que 2025 verá um massacre do espanhol. Algo que ele também discorda frontalmente.
“Pecco tem mais experiência e mais sucesso com a Ducati. Nos últimos quatro anos ele nunca esteve pior do que o segundo lugar – por isso não é surpresa que esteja no topo”, argumentou. “O fato de ele ter vencido onze corridas no ano passado diz tudo. OK, ele também cometeu erros, mas você também tem que correr riscos – você não pode vencer sem risco”.
Márquez, inclusive, foi quase modesto no que diz respeito à meta para 2025: “Na posição que estou agora, já estou olhando para o título do campeonato, é um objetivo comum para nós. Mas meu objetivo pessoal para 2025 é terminar a temporada entre os três primeiros”, revelou. Márquez vai para a pista nos testes coletivos de Sepang, em 5 de fevereiro.