Marc Márquez não quer ficar no caminho de Jorge Martin na sua ida para a equipe oficial da Ducati. O espanhol afirma que só quer ter o mesmo equipamento. “Quero a última evolução da moto, não me importo com a cor ou a equipe.“
Com as boas prestações no GP da Espanha e da França, Márquez cresceu bastante dentro da Ducati e há quem afirme que o octacampeão é o favorito do diretor da marca, Gigi Dall’igna para ocupar a vaga de Enea Bastianini em 2025. Mas isso atrapalharia os planos de Jorge Martin.
Martin, que ingressou na Ducati em 2020, desde então sonha em correr na equipe oficial e já poderia estar correndo, se eles não tivessem optado por Bastianini em 2023. Márquez, no entanto, afirma que não quer ficar no caminho do compatriota.
“Quando tomei a minha decisão, sabia que a Ducati era a moto mais forte e de que eu era capaz. Eu sabia que poderia ser competitivo. Logicamente ano que vem vou procurar a última evolução da moto, seja onde for, seja qual for a cor, seja qual for a equipe“, disse Márquez.
De acordo com a imprensa espanhola, Márquez pode permanecer na Gresini, pois está gostando muito do ambiente na equipe de Nadia Padovani. O piloto de 31 anos está buscando um acordo para ter uma Ducati igual ao do time oficial em 2025, não fazendo questão de ir para a Pramac.
Martin, por sua vez, utiliza a vitória no GP da França e a liderança do campeonato para fazer campanha em causa própria: “Neste fim de semana eu fui o número um, com certeza. Estou feliz com isso e vencer Marc e Pecco é incrível. Eles são campeões incríveis e eu não sou campeão de MotoGP. Estou muito feliz por estar nesta posição hoje.”
Gigi Dall’igna aceita o dilema com resolução: “Este é o meu trabalho e tenho de escolher o melhor piloto possível para nossa equipe de fábrica e os melhores pilotos possíveis para nossas outras equipes”, disse Dall’Igna. “Tenho algo em que pensar nesta semana”, assumiu.