Apesar de não pensar em mudar de equipe no momento, Marc Márquez não descarta essa possibilidade a longo prazo. O pentacampeão mundial disse que sempre dá ouvidos ao seu coração.
Márquez concedeu uma pequena entrevista ao podcast BT Sport, quando estava em Berlim, na festa de encerramento da temporada promovida pela Federação Internacional de Motociclismo (FIM). O espanhol comentou sobre as trocas de equipes para a próxima temporada.
“Neste momento, para ser honesto, não. No futuro, nunca se sabe, você não pode dizer nunca, porque não sabemos o que pode acontecer. Nesse momento, a minha motivação e meu sentimento é ficar na Honda, mas eu sempre sigo o meu coração. Se ele diz para ficar aqui, eu fico e se ele me diz que preciso de outra motivação, é claro que mudaria, mas no momento, a Honda é a minha família e me sinto muito bem.” (Marc Márquez)
Os entrevistadores também aproveitaram a ocasião para questionar Márquez sobre diversos assuntos, como a rivalidade com Valentino Rossi, o desempenho ao longo de 2016 e quais seriam os seus rivais nos próximos anos, que rendeu uma das respostas mais interessantes.
“Se falamos sobre o futuro em 2 ou 3 anos, eu acho que ainda Rossi, Lorenzo, Pedrosa… se você está falando sobre o futuro a partir de 5 ou 6 anos, acho que Viñales vai muito forte, Rins pode ser, meu irmão… talvez [Niccolò] Bulega e [Enea] Bastianini da Moto3… são pilotos diferentes que podem ser fortes, nunca se sabe, todos os anos é diferente.”
Sobre o relacionamento com Rossi, Márquez disse que o aperto de mãos no GP da Catalunha (vencido pelo italiano) foi fundamental para restabelecer certa tranquilidade: “para mim, pelo menos, manter uma relação profissional é o mínimo“, afirmou. “era o momento certo, logo depois da morte de [Luis] Salom, a partir desse momento tudo ficou mais tranquilo“.