Quer ver Marc Márquez na Ducati em 2025? Para que isso aconteça, o octacampeão precisa abrir mão de uma série de patrocinadores pessoais que entram em conflito com a equipe oficial da marca. Veja quais são.
O primeiro e principal deles é com a Red Bull. Márquez é um dos principais nomes da empresa austríaca de bebidas energéticas desde o tempo em que corria na Honda. Mas a Ducati Lenovo Team é patrocinada pela rival Monster Energy, incluindo WorldSBK e MXGP.
Márquez, inclusive, é empresariado por Jaime Martínez, um funcionário Red Bull. Mas a lista de patrocinadores dos quais o espanhol terá de abdicar se quiser assinar pela Ducati não para por aí. Outras cinco empresas não são compatíveis.
Márquez também tem um acordo com a gigante coreana Samsung, contrastando totalmente com a patrocinadora master da Ducati, a chinesa Lenovo, que fornece os equipamentos eletrônicos da equipe e estampa as motos de Pecco Bagnaia e Enea Bastianini.
A Oakley, marca de óculos de sol patrocinadora de Márquez, também não é compatível com a Carrera, que Bagnaia e toda a equipe oficial usam em cada corrida. Da mesma forma, a Mondraker, uma marca de bicicletas elétricas conflita com a Ducati, que fabrica suas próprias e-Bikes.
Talvez o mais difícil de salvar é o acordo com a seguradora alemã Allianz, já que a Ducati tem a UnipolSai, outra seguradora, italiana, como patrocinadora. A Repsol, muito associada a Márquez pelos anos de Honda, também não poderia regressar, pois a equipe utiliza gasolina Shell.
A Estrella Galicia, colaboradora de longa data dos irmãos Márquez, até poderia estar presente na Ducati, patrocinada pela Contadi Castaldi, que tecnicamente não fabrica cervejas, mas sim espumantes. De qualquer forma, ter marcas de champagne e cerveja na mesma moto parece improvável.