Marc Márquez está co estrelando um novo documentário da DAZN Espanha juntamente com o amigo Fernando Alonso. Na película, o octacampeão reconstituiu vários aspectos de sua carreira, como os anos com Valentino Rossi.
Márquez e Alonso, que juntos somam dez títulos mundiais de MotoGP e Fórmula 1, falaram sobre suas respectivas carreiras e admiração mútua, mas também sobre lesões, com octacampeão refazendo o difícil caminho de 2020 até os dias atuais.
“Tive que tomar decisões das quais possa me arrepender no futuro“, reconheceu Márquez. “Mas foram todas pensadas com muito cuidado e, acima de tudo, nenhuma delas foi tomada de imediato”, garantiu o piloto de 31 anos que mudou-se para a Gresini nessa temporada.
Sobre a grande expectativa, Márquez, mais uma vez, pede cautela: “Mudei de equipe e há muita, muita empolgação nas pessoas. Elas me dizem: ‘Você vai ganhar o campeonato mundial! E eu respondo que não ganho uma corrida há dois anos, minha última vitória foi em 2021“, insiste.
“Se eu não ganhei uma corrida em dois anos não posso fingir que vou ganhar o campeonato, primeiro tenho que construir a casa e não podemos começar a construir a casa pelo telhado“, continuou Márquez enquanto Alonso ouvia atentamente.
Márquez também já sabe quem serão seus adversários: “Pecco Bagnaia no nível de consistência e gestão de situações e Jorge Martín no nível de velocidade. Também coloco o Brad Binder, dependendo da evolução da KTM. Estou em condições de combatê-los, que é o mais importante.“
É claro que o assunto Valentino Rossi não poderia ficar de fora: “Tive a sorte de enfrentá-lo, de vencê-lo, dele ter me vencido um ano e também de poder aprender com ele. Foi bonito“, relembrou Márquez, sem mágoas. Mas a reconciliação não está em suas mãos: “Não depende de mim.”
Alonso disse estar muito entusiasmado com o desafio que espera Márquez com a Gresini em 2024 e garante que está na torcida: “Assisto as corridas quase para você, para ver como vão as coisas. Boa sorte”, disse o piloto de Formula 1.