Sem Marc Márquez, a Honda ocupa apenas posições secundárias na MotoGP, o que levanta novamente os rumores de que a marca só pensa no espanhol ao desenvolver a moto. Mas o octacampeão reconhece os problemas e também gostaria de melhorias.
Ainda se recuperando da fratura no braço direito que sofreu no GP da Espanha, Márquez recebeu o canal DAZN Espanha em sua casa antes do GP da Estíria, realizado no domingo passado (26) no circuito Red Bull Ring, na Áustria.
“Todos os pilotos testam as mesmas peças e dão o mesmo feedback. Sou o primeiro a querer uma moto muito mais versátil e um pouco mais fácil, mas a Honda é a Honda“, garante Márquez, antes de mencionar Takaaki Nakagami, o melhor piloto da marca nas últimas corridas.
“Agora Nakagami está espremendo [o desempenho]. Eu sei que ele está usando meus dados como sempre fez, mas agora está funcionando“, comenta. Márquez também reconhece que o irmão Álex “tem que dar um passo à frente e está ciente“. E Crutchlow, que conhece muito bem a moto, “também está lutando muito”.
Com a ausência de Márquez, a temporada 2020 de MotoGP encontra números quase inéditos: em cinco corridas realizadas houve 4 vencedores diferentes, assim como de pole positions e 11 pilotos já subiram ao pódio.
O melhor piloto Honda classificado é mesmo Nakagami, cujo melhor resultado foi uma terceira posição no GP da Áustria. Na classificação, o japonês vem sexto com 46 pontos. O líder Fábio Quartararo (Petronas-Yamaha) já tem 70.