A virada do ano marca o término do compromisso de Marc Márquez com a Honda. O que significa que, a partir de agora, o octacampeão pode falar livremente sobre o seu novo empregador, a Ducati. Eis suas primeiras impressões.
Márquez experimentou a moto logo após o término da temporada, nos testes coletivos de Valência. Em poucas voltas já estava acompanhando os líderes e encerrou o dia em quarto lugar. Mesmo assim, o espanhol afirma que não foi tão fácil.
“Estava nervoso, sentia frio na barriga”, admitiu Márquez. “Mesmo tendo ganhado muito, foi uma grande mudança para mim. Consegui me adaptar muito mais rápido do que o esperado. Rapidamente me senti muito confortável, a sensação foi muito boa. Eu descobri o tempo sem tentar fazê-lo de forma exagerada.“
“Não gosto de comparar motos, especialmente publicamente, mas a Ducati é uma moto diferente que exige um estilo de condução diferente. Estou mudando para a moto campeã mundial, então está em minhas mãos. Há muitos pilotos que são rápidos nesta moto“, continuou.
“A velocidade está aí, mas ainda tenho que entender muitas coisas, inclusive a posição de pilotagem, e melhorar algumas coisas. Não tanto para se tornar mais rápido, mas acima de tudo para ser mais consistente“, explicou o novo contratado da Gresini Racing.
A comunicação com a equipe também precisa de ser melhor, já que Márquez só conseguiu levar consigo um mecânico da Honda, Javi Ortiz. Na Gresini, ele vai trabalhar ao lado de Frankie Carchedi: “Trabalhei com as mesmas pessoas durante onze anos, agora é um grupo novo, mas fui muito bem recebido pela família. Tudo é muito agradável. Isso também ajuda você a ficar mais relaxado.”