Marc Márquez voltou a comentar sobre suas prioridades na MotoGP nos próximos anos. O espanhol afirma que a Honda continua a ser sua principal opção, mas deixa a porta aberta para o futuro e ressalta: “quero ter uma moto competitiva”.
Márquez concedeu uma entrevista aos italianos do GpOne, sendo mais uma vez questionado sobre uma mudança de equipe quando seu contrato com a Honda acabar no final de 2018. Alguns especulam que o espanhol esteja negociando com a KTM, marca que o ajudou em seus primeiros passos no campeonato mundial.
“No momento eu não sei o que vai acontecer. Minhas portas estão abertas, embora minha prioridade seja a Honda, que acreditou em mim desde o início. Eu irei onde meu coração disser. Esse é o lugar certo. Como eu disse, não procuro uma aposta, mas um projeto competitivo e uma moto em que eu possa ganhar. Não estou interessado em dinheiro. O que importa é a satisfação, porque isso não tem preço.” (Marc Márquez)
Falando sobre a temporada 2017, onde conquistou seu sexto título mundial, Márquez destacou as qualidades de Andrea Dovizioso, seu principal rival. O espanhol disse que aprendeu muito correndo com o italiano.
“Dovi me ensinou muito, dentro e fora da pista. Acima de tudo, não se deve subestimar ninguém. Quando ele ganhou em Mugello e em Barcelona, eu estava quase feliz, porque achava que ele tomaria pontos de Rossi e Viñales. Mas ele provou que ele pode lutar pelo título. Andrea tem uma ótima abordagem para corridas e um estilo de condução inconfundível.”
Apesar dos comentários a respeito da KTM, o CEO da marca austríaca Stefan Pierer disse recentemente que não considera o espanhol para a vaga. Sua primeira e única opção é Johann Zarco, que foi considerado o “novato do ano” da MotoGP.
