O tempo vai passando e nada de Rússia e Ucrânia assinarem um cessar fogo. Com isso, mais e mais empresas estão aderindo ao boicote de suas atividades no país de Vladimir Putin. As mais recentes são a Ducati, BMW Motorrad e Polaris.
Em apenas duas semanas, o conflito causou mais de 2.000 vítimas civis – de acordo com fontes oficiais – causando um verdadeiro êxodo de pessoas na Ucrânia e de empresas da Rússia. Na área que nos concerne, a Harley-Davidson e a Honda foram as primeiras a retaliar a invasão.
A Honda, inclusive, anunciou que está doando 1 milhão de euros à Cruz Vermelha com o objetivo de garantir toda a ajuda humanitária necessária aos afetados pela Guerra na Ucrânia, que estão se refugiando em países vizinhos, como Polônia, Romênia, Hungria, entre outros.
Elas foram seguidas rapidamente pelos colegas norte-americanos da Polaris, proprietários da marca Indian Motorcycle, enquanto que a Ducati também deu um passo atrás na Rússia, de acordo com as decisões de sua controladora Audi, que por sua vez pertence ao Volkswagen Group AG.
Mas talvez a suspensão mais significativa para os clientes russos de motocicletas, no entanto, seja a da BMW Motorrad. A marca alemã vende mais motocicletas do que qualquer outra em todo o país (e tem fábricas na Rússia), mas tomou a decisão de suspender as exportações de carros e motocicletas por enquanto.
A mais abalada, porém, é a MV Agusta. A marca é controlada por Timur Sardarov, que vem de uma família de influentes oligarcas russos. Em uma postagem no Instagram – que agora foi excluída – Sardarov chamou Putin de “mentiroso paranoico”. O executivo também escreveu uma carta aberta distribuída pelo fabricante italiano.