A Yamaha autorizou Jorge Lorenzo a pilotar uma Ducati ainda em 2016. O contrato entre as partes se encerra apenas em 31 de dezembro, mas a marca dos diapasões permitiu que o espanhol pilote a Desmosedici nos testes de Valência.
Esses testes acontecem nos dois dias seguintes à etapa de encerramento da temporada, no circuito Ricardo Tormo em 13 de novembro. Será a primeira (e única) ocasião em que Lorenzo poderá experimentar a Ducati antes de 2017.
“É isso mesmo e é por isso que vamos trabalhar dobrado de agora em diante para oferecer a Jorge um protótipo de 2017 na segunda-feira seguinte ao último GP da temporada“, afirmou Paolo Ciabatti, diretor do departamento de competição da Ducati. “Esta será a nossa única oportunidade de obter uma impressão dele. Mas estaremos a tempo e haverá uma moto para Lorenzo e outra para Dovizioso“, garantiu.
Depois de nove anos e três títulos mundiais (apenas na categoria rainha) Lorenzo decidiu deixar a Yamaha para encarar a duríssima missão ser campeão com a Ducati, algo que não acontece desde os tempos de Casey Stoner. O australiano, por sinal, continuará como piloto de testes e já se prontificou a auxiliar o espanhol na missão.
A Yamaha normalmente não impede seus pilotos de testarem por outras marcas antes do final do contrato. Em 2010, Valentino Rossi pode experimentar a Ducati nas mesmas circunstâncias. A Honda, por outro lado, só permitiu que o italiano testasse a M1 em 2004, quando o contrato já havia se encerrado.