O substituto de Dani Pedrosa já foi escolhido. Será ninguém menos do que Jorge Lorenzo. Em uma reviravolta sensacional nos bastidores da MotoGP, o espanhol aceitou uma drástica redução salarial para correr ao lado de Marc Márquez na Honda.
De acordo com informações do site Motorsport, Lorenzo assinou o contrato com a marca japonesa nos dias seguintes ao Grande Prêmio da França, no início de maio. O valor acertado foi de 4 milhões de euros, pouco mais de um quarto do que recebeu para pilotar a Ducati entre 2017/18.
O anúncio oficial ainda não foi feito. De acordo com declarações do próprio Lorenzo, na última etapa em Mugello, maiores informações serão divulgadas apenas no Grande Prêmio da Catalunha, dentro de quinze dias. Entretanto, como a notícia já vazou, é possível que um pronunciamento saia nas próximas horas.
Lorenzo assim confirma sua permanência na MotoGP em uma das últimas vagas competitivas disponíveis. Sem lugar nas equipes oficiais da Ducati, Yamaha, KTM e Suzuki, restaria ao piloto espanhol uma pouco competitiva Aprilia, ou uma nova equipe privada que está sendo montada com o apoio da Petronas.
Com essa nova equipe, no entanto, Lorenzo não teria como dispor de uma Yamaha YZR-M1 semelhante à de Valentino Rossi e Maverick Viñales, o que foi confirmado pelo chefe da marca, Lin Jarvis. Nessas circunstâncias, o espanhol preferiu ganhar menos, mas assegurar a melhor infraestrutura possível dentro da MotoGP.
As informações surgem apenas poucas horas após o anúncio da saída de Dani Pedrosa da Honda. Ainda na semana passada, Márquez havia confirmado que a equipe procurava um novo piloto garantindo que a decisão final não passava por suas mãos. Com Lorenzo, a HRC forma um verdadeiro dream team, com sete títulos apenas na MotoGP.