No contrato oferecido pela Ducati, Jorge Lorenzo passaria a receber – apenas de salário – 24 milhões de euros por duas temporadas (ou 1 milhão por mês), o que lhe tornaria o piloto mais bem pago do grid atual.
A proposta, que havia sido confirmada por Giacomo Agostini no começo da semana, é quase o dobro do que a Yamaha atualmente paga a Lorenzo (por volta dos 7 milhões). Segundo fontes espanholas, eles ofereceram um aumento considerável, mas não no mesmo patamar do ofertado pela Audi (a marca dona da Ducati).
Para se ter uma ideia dos valores envolvidos, se Lorenzo decidir ficar na Yamaha, provavelmente receberá o mesmo que Marc Márquez na Honda (por volta dos dez milhões). Ducati, no entanto, o campeão se tornaria o piloto mais bem pago do grid atual.
A possível mudança de equipe de Lorenzo foi o assunto principal hoje na Argentina, onde disputa-se nesse final de semana a segunda etapa da temporada, no circuito de Termas de Rio Hondo. Questionado a respeito, o espanhol se esquivou das perguntas, mas sua decisão irá afetar as negociações de todos os outros pilotos para o próximo ano.
Apesar de a proposta da Ducati a Lorenzo ser de tirar o fôlego, não é a maior já vista a um piloto: em 2012, a mesma marca ofereceu 15 milhões de euros a Valentino Rossi, para que permanecesse com a equipe no ano seguinte. O italiano declinou e voltou para a Yamaha em 2013.