Com o futuro incerto na Ducati – e na própria MotoGP – Jorge Lorenzo comentou sobre os problemas que tem o afetado durante corridas. O pentacampeão disse que é extremamente cansativo pilotar a Desmosedici GP18, mas não pretende desistir.
Lorenzo, que trocou a Yamaha pela Ducati em 2017 com a missão de ganhar corridas e títulos pela equipe italiana ainda não conseguiu se adaptar à motocicleta, reconhecida como difícil. O máximo que conquistou até agora foram três pódios.
“O fato é que depois de cinco ou seis voltas, não consigo andar de forma clara e calma, mantendo a mente clara” – confessou o espanhol aos italianos do GPone. “A nova Ducati tem uma ergonomia diferente da anterior, por isso é muito mais exigente e cansativa”, revelou.
Apesar dos problemas, Lorenzo garante que não vai desistir: “Com as mudanças introduzidas em Jerez, posso ser mais rápido, mas, infelizmente não consegui resolver os outros problemas. Espero fazer isso nos próximos testes em Barcelona”, insistiu.
Depois de um ano e meio na Ducati, Lorenzo viu seu prestígio despencar na MotoGP. Mas o piloto de 31 anos relembra o que já conquistou:“Todos no paddock sabem quem eu sou, os resultados alcançados ao longo dos anos e os títulos mundiais conquistados“, apontou. “No momento, estou sofrendo, mas a única coisa que podemos fazer é trabalhar para melhorar e encontrar uma solução. A GP18 definitivamente cresceu depois das primeiras corridas do campeonato”, acredita.
Se não permanecer na Ducati, Lorenzo pode até ficar fora da MotoGP em 2019. Rumores apontam que a Suzuki já assinou contrato com Joan Mir para a próxima temporada, fechando mais uma porta em uma equipe de fábrica. Se isso se confirmar, restarão vagas apenas na Honda (no lugar de Dani Pedrosa) e na Aprilia (no lugar de Scott Redding).