Embora a Ducati Scrambler tenha liderado as vendas no 1º trimestre de 2021, uma olhada mais detalhada no relatório comercial revela que a linha foi a que mais caiu nos primeiros três meses do ano, ao contrário da Streetfighter V4. Entenda.
Apresentado na semana passada, o balanço comercial do Grupo Volkswagen (na qual a Ducati pertence) revela que a marca italiana teve um aumento de 33% nas vendas em relação ao primeiro semestre do desastroso 2020, marcado pela pandemia.
A linha Scrambler 800 foi a que teve o melhor desempenho, com 2.635 unidades vendidas contra 1.761 em 2020. Entretanto, em relação a 2019, houve uma queda de 8,9% já que naquele ano, o último “normal” foram comercializadas 2.894 motocicletas.
Poucas atualizações significativas para a linha que talvez mire em no cliente mais afetado pela pandemia talvez explique a queda para as Scramblers. Na Europa são seis modelos disponíveis, sem contar as versões de 1.100cc e 400cc.
Por outro lado, a linha de nakeds urbanas composta pela Diavel, Monster e Streetfighter V4 vendeu 3.629 unidades, um expressivo aumento de 18,8% em relação a 2019 (3.054) e de impressionantes 46,8% sobre o mesmo período em 2020.
Também fechou o primeiro trimestre com uma alta de 2% a linha Supersport/Superbike, que teve vendas estáveis em 2019, 2020 e 2021, graças a atualizações na Panigale V4 e na ultra badalada versão Superleggera.
Em termos de regiões, a Europa responde por 52% das vendas da Ducati. Enquanto isso, os Estados Unidos, largamente afetado pela pandemia, representa apenas 13% da fatia e começa a ser ameaçado pela China, que já tem 8%.
Segmento |
Q1 de 2021 |
Q1 2020 |
Q1 de 2019 |
Variação sobre 2019 |
Scrambler | 2.635 | 1.761 | 2.894 | -8,9% |
Diavel / Monster / Streetfighter | 3.629 | 2.472 | 3.054 | +18,8% |
Hypermotard / Multistrada | 4.009 | 2.912 | 4.113 | -2,5% |
Supersport / Superbike | 2.530 | 2.460 | 2.480 | +2,0% |
Total | 12.803 | 9.605 | 12.541 | +2,1% |