A súbita saída da Suzuki causou uma onda de preocupação em todos na MotoGP. Afinal, há possibilidades de outros fabricantes fazerem o mesmo? Não é o caso da KTM, garante o diretor Pit Beirer.
A fabricante austríaca ingressou na MotoGP em 2017, um movimento inédito porque eles eram conhecidos apenas por sua excelência no Off-Road até então. E Beirer garantiu, em entrevista ao Speedweek, que a resposta que eles tem recebido desde então tem sido fantástica.
“Espero que nenhum outro fabricante se retire depois da Suzuki. Mas é claro que não posso falar por outras fábricas”, disse Beirer. “Só posso confirmar que tivemos uma tremenda resposta em todo o mundo através da participação na MotoGP e que nos deu imensa energia positiva. Estamos felizes por ter um parceiro profissional na Dorna e que as corridas estão agora a ser transmitidas de forma brilhante para as salas de estar com atraentes imagens televisivas. Não conheço nenhuma discussão de saída de outras marcas. A KTM também não.“
De fato, a KTM tem uma grande presença no Campeonato Mundial que começou antes da MotoGP, com uma participação oficial na Moto3 e que depois se estendeu à Moto2. Além disso, o grupo liderado pelo empresário Stefan Pierer também compete com a marca GasGas, que eles pretendem solidificar nos próximos anos.
“Primeiro queremos estabelecer a GASGAS com a equipe Aspar no Campeonato Mundial de Moto2“, revelou Beirer. “Tenho a sensação de que a MotoGP é um produto muito forte no momento. Eu não acho e espero que agora haja um efeito de retração por causa da Suzuki“, opinou. Mas é seguro assumir que fábricas como BMW, Kawasaki e MV Agusta não vão se precipitar em uma aventura de MotoGP tão cedo.