O chefe de equipe KTM, Francesco Guidotti confirmou essa semana que Pedro Acosta deve subir para a MotoGP em 2024, mesmo contra a vontade da marca, que desejava mais um ano de Moto2 para ganhar experiência. Seu destino provavelmente será a GasGas.
Guidotti confirmou as intenções da KTM em uma recente entrevista ao site italiano GPone. Acosta, que vem liderando o campeonato da Moto2, vinha pressionando para ascender à MotoGP. A KTM tinha um prazo que expirava a 30 de junho antes que o espanhol pudesse procurar outras alternativas.
“Acosta continuará a ser um piloto da KTM“, garantiu Guidotti. “Tínhamos uma opção que poderíamos aplicar e claramente o fizemos. Será na MotoGP, mas em que equipe… será uma surpresa“. O que naturalmente deixa os atuais pilotos da KTM e GasGas em estado de alerta.
Na prática, Acosta só pode ingressar na GasGas. A antiga equipe satélite Tech3 serve exatamente para isso, para ser o campo de entrada na MotoGP dos pilotos da KTM. Já no time austríaco de fábrica, Brad Binder e Jack Miller tem contratos que só expiram no fim de 2024.
A GasGas faz um campeonato difícil. Seu principal piloto, Pol Espargaró se machucou seriamente na primeira etapa, o GP de Portugal e nem começou a temporada ainda. Vem sendo substituído pelo alemão Jonas Folger, também longe de sua forma física ideal.
O outro piloto é justamente o campeão da Moto2 no ano passado, Augusto Fernandez. Recaiu sobre o espanhol de 25 anos a incumbência de liderar a equipe e vem conseguindo boas performances, como o quarto lugar no GP da França, embora sem grande brilhantismo.
Certamente a KTM vai esperar o retorno de Pol Espargaró para avaliar qual dos dois deixará a equipe ao final do ano. A KTM até tentou convencer a Dorna a criar uma terceira equipe na MotoGP, que seria chamada de Husqvarna. Mas os dirigentes negaram totalmente essa possibilidade.