Representantes da KTM estiveram no GP da Catalunha de WorldSBK para estudar a possível entrada da marca na classe intermediária, o Mundial de Supersport (WorldSSP). Até um teste já está planejado.
Mike Leitner, que desde o ano passado exerce a função de consultor externo da KTM Factory Racing (ele entregou o cargo de diretor técnico para Francesco Guidotti) foi visto na etapa de Barcelona, que aconteceu entre 22 e 24 de março no circuito de Montmeló.
De acordo com a imprensa europeia, os planos da KTM seriam de entrar no Mundial de Supersport com a nova KTM RC990, versão carenada da KTM 990 Duke, que conta com um motor bicilíndrico que rende aproximadamente 145 cv de potência.
O regulamento do WorldSSP passou por uma revisão há dois anos para permitir a entrada de motos de dois cilindros com maior deslocamento volumétrico do que as 600cc de quatro cilindros reinantes até então. A mudança deu frutos, pois a campeã atual é a Ducati Panigale V2 de Nicolo Bulega.
Atualmente, o regulamento determina que os motores bicilíndricos devem ter deslocamento máximo de 960 cm³, de modo que a KTM precisaria fazer uma versão exclusiva para as pistas, além de disponibilizar uma quantidade mínima para as ruas. É isso que está sendo discutido com a FIM.
De qualquer modo, um teste foi colocado sobre a mesa, que poderia acontecer em uma das próximas etapas do Britânico de Superbike (BSB). O campeonato, que originou o WorldSBK em 1988, possui o mesmo regulamento de seu irmão mundial.
De momento, podemos dizer que o Pierer Mobility Group, ao qual pertence a KTM, já está presente no WorldSSP através da MV Agusta, marca da qual recentemente se tornaram acionistas majoritários. O modelo F3 800 RR é pilotado por Marcel Schrotter e Bahattin Sofuoglu.