A Kawasaki já está trabalhando na próxima geração da tecnologia supercharger, que tanta publicidade lhe rendeu na última década. Os novos motores da marca japonesa poderão vir com sistema inovador de injeção direta.
De acordo com os britânicos do BikeSocial, descobridores dos registros de patentes, os desenhos revelam o sistema montado em um motor de quatro cilindros sobrealimentado (abaixo) da atual Kawasaki Ninja H2.
Segundo os britânicos, o suprimento de combustível de alta pressão para o sistema de injeção direta provém de uma bomba acionada pelo eixo de válvulas de escape (78), alimentando os injetores diretos (80).
A injeção direta de combustível não é uma ideia nova em carros, mas até agora não emplacou em motos. O sistema joga combustível diretamente na câmara de combustão tendo como grande benefício uma melhor queima e aumento de performance.
Motos costumam utilizar uma “porta”, onde o combustível é esguichado na válvula de entrada, após a borboleta do acelerador. Isso significa que a gasolina e o ar começam a se misturar antes de entrar na câmara de combustão dando tempo de sobra para que atomize com o ar de admissão antes que as velas sejam acionadas para inflamar a mistura.
O projeto da Kawasaki parece misturar os dois conceitos de injeção direta, para obter o melhor dos dois mundos e aumentar a já impressionante performance da Ninja H2, motocicleta que irá completar 6 anos de idade em 2020. Apesar da pouca idade, a marca de Akashi certamente pretende se manter na vanguarda da tecnologia.