A Kawasaki do Brasil anunciou ontem (13) que está relançando no mercado nacional a Ninja 300, bem sucedida versão anterior da Ninja 400. O objetivo é oferecer o modelo sport mais acessível no segmento.
Sucessora da Ninja 250R, introduzida em 2009, a Ninja 300 chegou ao mercado em 2013 antes do aparecimento da Yamaha R3 e foi um enorme sucesso de vendas. Mais de 10 mil unidades foram comercializadas, incluindo a versão mais completa, com freios ABS.
Em 2018, a Ninja 300 deu lugar à sua sucessora, a Ninja 400, com mais deslocamento volumétrico e melhoramentos em todas as áreas. Como resultado, houve um natural aumento de preço e o foguetinho verde acabou perdendo terreno para a rival R3, com uma rede de concessionárias muito maior.
“É uma grande satisfação poder relançar este ícone do motociclismo brasileiro. O lineup da Kawasaki ficará ainda mais completo com a Ninja 300 e o público amante da marca terá a oportunidade de resgatar uma fase gloriosa do motociclismo com esta versão zero quilômetro”, comentou Sonia Harue, diretora Comercial e Marketing da Kawasaki Motores Brasil.
Agora colocada como modelo de entrada na linha de esportivas, a Ninja 300 tem o preço público sugerido de R$ 29.990.00, que pode variar de acordo com a região. A Ninja 400 continua disponível por R$ 35.810,00 enquanto a Yamaha R3 (de segunda geração) parte de R$ 32.590.
A Ninja 300 chega às concessionárias da Kawasaki na quinzena de março e estará disponível, exclusivamente na cor verde (Lime Green), a mesma da exclusivíssima Ninja ZX-10RR. Vale lembrar que o motor de 300cc sempre permaneceu em produção equipando a adventure Versys X-300.
A reintrodução da Ninja 300 diz muitas coisas. Ainda na semana passada, a Kawasaki apresentou, no exterior, a inteiramente nova Ninja ZX-4R, uma verdadeira esportiva com motor de quatro cilindros, muito mais agressiva do que a Ninja 400 e até bem próxima da icônica supersport ZX-6R.
No mercado norte-americano, a ZX-4R teve o preço anunciado em 9.699 dólares, quase o dobro da Ninja 400, a partir de US$ 5.299. Lá as duas também irão conviver. Enquanto isso, no Brasil, se a Ninja 400 já está cara demais para o seu público alvo, imagine a ZX-4R…
