Vice-líder do campeonato, Jorge Martin está ansioso para contar com uma equipe de fábrica no próximo ano, o mais tardar em 2025. O espanhol está convencido de que tem o necessário para ser campeão.
No seu terceiro ano com a Pramac Racing, Martin deu um salto notável. Depois de ficar apenas em nono lugar no campeonato do ano passado, o espanhol já subiu ao pódio em três corridas esse ano e garantiu a sua segunda vitória na Sprint Race do GP da Alemanha.
“No ano passado fiquei apenas em 13º em Mugello. Nesta temporada consegui o segundo lugar logo atrás de Bagnaia. Naquele momento eu sabia que era um dos melhores. Depois ganhei em Sachsenring“, lembrou Martin em entrevista ao site oficial da MotoGP.
“Esse foi um ponto crucial na minha temporada. Porque entendi que posso vencer o Pecco, não só quando sou mais rápido que ele, mas também quando somos ambos rápidos. Ele me tem no radar agora na luta pelo campeonato, isso é o mais importante”, adicionou.
A diferença no campeonato, entretanto, ainda é bastante grande. Bagnaia lidera com 62 pontos de vantagem para Martin, que está apenas seis a frente de Marco Bezzecchi (VR46). Mas seu rival na disputa pela vaga principal da Ducati, Enea Bastianini está muito atrás.
“O Marco continua cometendo pequenos erros, enquanto o Pecco e eu somos um pouco mais constantes. Então acho que o campeonato será entre Pecco e eu”, opina. E avisa que quer uma equipe de fábrica, seja na Ducati ou em outra fabricante.
“O meu objetivo é juntar-me a uma equipe de fábrica em 2025 porque mereço. Tenho potencial para vencer também em outra marca, mas a minha primeira escolha é a Ducati. Mas se eles não apreciam meu talento e meu trabalho, usarei outras opções”. Teoricamente, Bastianini tem contrato ainda para 2024.