Com três títulos consecutivos no World Superbike e o quarto bem encaminhado, Jonathan Rea não tem mais nada a provar no campeonato. Mas e na MotoGP? O britânico estaria considerando seriamente mudar-se para a categoria rainha em 2019.
A possibilidade, que volta e meia é levantada surgiu novamente nos últimos dias em uma reportagem do Motorsport.com. O empresário de Rea, Chuck Aksland esteve em Le Mans, no último final de semana, onde foi realizado o Grande Prêmio da França de MotoGP.
De acordo com a matéria, várias equipes se aproximaram de Rea e seu gerente para negociações, “incluindo equipes de fábrica”, as únicas que o piloto britânico estaria interessado no caso de uma mudança para a MotoGP. Restam vagas na Honda, Ducati, Suzuki e Aprilia.
Na Honda, a opção seria entrar no lugar de Dani Pedrosa, que ainda não renovou seu contrato. Mas essa mudança implicaria em uma divisão de atenções com Marc Márquez em uma fabricante na qual já fez parte. Rea disputou duas corridas como Wild Card pela HRC, no lugar de Casey Stoner em 2012.
Na Ducati, Rea entraria no lugar de Jorge Lorenzo, que também não definiu seu futuro para 2019. No universo de Borgo Panigale, o britânico teria que recomeçar praticamente do zero, com uma motocicleta muito diferente de sua Kawasaki Ninja ZX-10R.
Não é o caso da Suzuki, que tem em sua GSX-RR uma máquina de concepção relativamente parecida, o que tornaria a adaptação de Rea – em teoria – menos complicada. A marca de Hamamatsu também não deve renovar com Andrea Iannone.
A Aprilia é outra equipe de fábrica a procura de um substituto para Scott Redding, mas como Rea já disse que só se mudaria para a MotoGP em condições competitivas, o britânico provavelmente não deve estar considerando essa opção. O tricampeão estará em ação nesse final de semana no GP da Inglaterra de WSBK em Donnington Park.